Fórum luta contra ameaças da terceirização

O Fórum em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização foi lançado nesta quinta-feira, 17 de novembro, em Brasília.

O Fórum em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização foi lançado nesta quinta-feira, 17 de novembro, em Brasília. Com participação da CUT e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), o fórum visa articular os setores da sociedade na luta contra às tentativas de viabilizar a terceirização precarizando os direitos dos trabalhadores.

O fórum reúne representantes das universidades de Campinas, Federal de Minas Gerais e Federal da Bahia, do Dieese, da CUT, da CTB da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra) e da Associação Latino-americana de Juízes do Trabalho.


> Curta a amizade do Sindicato no Facebook.
> Acompanhe as notícias em tempo real no Twitter.
> Comunique-se com o Sindicato no Orkut.
> Assista a vídeos dos bancários no Youtube.
> Veja fotos sobre os bancários no Picasa.
> Receba as notícias sobre os bancários no celular.

“O objetivo é ampliar o debate sobre esse tema fundamental. A sociedade brasileira precisa participar do debate sobre a terceirização, que pode alterar completamente as relações de trabalho, com prejuízo para os trabalhadores”, afirma Miguel Pereira, secrtário de Organizaçaõ da Contraf-CUT, que esteve presente no ato de lançamento do Fórum (no detalhe da foto).

As entidades lançaram um manifesto público e um abaixo-assinado para pressionar o governo federal e o Congresso sobreo tema. Os representantes do Fórum criticam, especialmente, a proposta do deputado Roberto Santiago (PV-SP), um substitutivo ao Projeto de Lei 4330, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que acaba com o conceito de atividade-meio e atividade-fim, liberando a terceirização para todas as atividades. Segundo os representantes do Fórum, esta proposta é um enorme retrocesso para as relações de trabalho no Brasil e vai contribuir para aumentar a precarização do trabalho.

O grupo vai pedir uma audiência com o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), e com o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência da República, para cobrar uma regulamentação da terceirização que garanta os direitos dos trabalhadores. Além disso, foi aprovada também a realização de um seminário sobre a terceirização no Brasil, com data indicativa para março de 2012.

“Agora é fundamental o envolvimento e mobilização de todas as entidades em torno da regulamentação da terceirização no Congresso, particularmente a votação do substitutivo de Roberto Santiago na Comissão Especial da Câmara, no dia 23 de novembro”, diz Miguel. “É importante que os dirigentes e entidades sindicais bancários participem buscando assinaturas para a petição on-line e pressionando os deputados”, afirma. Miguel informa ainda que a CUT vai lançar uma campanha nos próximos dias para que o debate chegue aos locais de trabalho.

Fonte: Contraf-CUT
Foto: Agnaldo Azevedo/Contraf-CUT