Os representantes das financeiras levaram para a reunião, desta quarta-feira (14), uma proposta de reajuste para salários e demais verbas de 80% do INPC, abaixo da inflação e sem aumento real.
Para a PLR a proposta foi de pagamento de até 5% do lucro e com teto de 1,8 salário, o que rebaixaria os ganhos de quem tem salários mais baixos e trabalha muito.
Os trabalhadores reivindicam acordo de dois anos, com reajuste salarial que cubra a inflação medida pelo INPC (3,34%), de junho de 2023 a maio de 2024, e de junho de 2024 a maio de 2025, acrescido de 5% de aumento real.
Os mesmos índices devem ser aplicados na Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Para vales alimentação, refeição e auxílio-creche babá aumento real de 7%.
A Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi) apresentou proposta de aumento de 80% do INPC, reajuste de apenas 2,67% para salários e demais verbas, com perda de 0,65% para os trabalhadores.
Em relação à PLR, as perdas seriam de R$ 1.729 para quem ganha o piso de R$ 2.940.
Sobre o acordo de dois anos também não houve resposta, nem sobre a alteração da data base (atualmente em 1º de junho) para se adequar ao tempo que as financeiras levam para apresentar propostas.
Em relação à violência contra a mulher, as financeiras se comprometeram a intensificar o combate, além de treinamento e cartilhas. O assédio moral também será combatido.
Nova rodada de negociação será feita em 22 de agosto.
*Fonte: Contraf-CUT