Encontro de base do Banco do Brasil define propostas para campanha salarial

Encontro aconteceu no sábado, 27, e definiu pauta a ser apresentada no encontro estadual dos bancários a ser realizado pela Federação.

I – REMUNERAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO
1 – PISO: reajuste de 12,1% = perdas do Governo Dilma na relação Piso-Salário Mínimo (3,13 salários, em 2010, e 2,77 mínimos, em 2012). O Piso passaria de R$ 1.892,00 para R$ 2.122,14 (1º nível na carreira e não no 2º, como hoje, em razão do Acordo 2012/13).

2 – REAJUSTE GERAL: 12,1% nos demais níveis de carreira e nas funções, a partir de R$ 2.122,14 no Piso.

3 – PLR: aumento da parcela linear de 4% e sobre o lucro do conglomerado BB ( das empresas com produtos vendidos nas agências).

4 – GRATIFICAÇÃO DE CAIXA: reajuste de 24,2%, o dobro do Reajuste Geral, em razão da desvalorização desta função nos últimos anos, da redução do número de caixas (principalmente com os PSO’s) e do consequente aumento do serviço.

5 – REESTRUTURAÇÃO DO PLANO DE FUNÇÕES:
– 6 horas para ex-gerentes de relacionamento e supervisores de atendimento.
– Não redução salarial do Asneg de 6 horas e 7ª e 8ª horas extras para o Asneg de 8 horas.
– Efetivação dos caixas substitutos com essa função constante (mais de 10 dias úteis por mês) nos últimos 2 anos.
– Transferência do supervisor de hall para os PSO’s (onde houver) para reduzir o constante desvio de função nas agências.

6 – ASCENSÃO PROFISSIONAL: redução das funções de alçada de comissionamento da agência (redução dos funcis “de cabresto”) e redução para 10 do número de concorrentes na disputa pela função (menor possibilidade de nomeação viciada).

7 – REMUNERAÇÃO VARIÁVEL: distribuição linear de 50% do valor a ser distribuído e os outros 50% divididos entre gerência (5%), funções comissionadas (15%), funções gratificadas (10%), caixas (10%) e Postos Efetivos (10%). Obs: a gerência é a mais beneficiada pelo bônus da PLR, daí o percentual menor na Remuneração Variável. Ainda assim, os 5% relativos à gerência serão divididos, no máximo, por dois funcis nas agências.

8 – INCORPORAÇÃO DA COMISSÃO: 10% a cada ano de exercício na função, reduzindo a perda salarial em caso de descomissionamento.

9 – AVALIAÇÃO: retorno aos ciclos semestrais e do direito amplo de contestação pelo avaliado, como já houve.

10 – VERBA DE APRIMORAMENTO: retorno e valorização.

11 – AUXÍLIO EDUCAÇÃO: para filhos/dependentes até o 3º Ano do Ensino Médio.

12 – RISCO DE VIDA: isonomia aos vigilantes nas agências (adicional de 30%), no mínimo, para os funcis do hall.

13 – AUMENTO DAS DOTAÇÕES: respeito aos clientes/usuários, menor adoecimento do funcionalismo e mais emprego no país.

14 – HALL DE ATENDIMENTO: fim da triagem (discriminação inconstitucional), mais trabalho, mais dotação e mais emprego.

15 – MÉRITO: pontuação para membros da ECOA, representantes de base, dirigentes sindicais e cipeiros eleitos (valorizar essas funções).

II – SAÚDE E PREVIDÊNCIA
1 – CASSI: ampliação da rede de conveniados, mais clínicas, hospitais próprios e convênio nacional com a Unimed.

2 – PREVI: fim do voto de Minerva, fim da Parcela Previ no Plano 1 e aportes ilimitados no Previ Futuro.

3 – PLANO ODONTOLÓGICO: melhorias suficientes para uma efetiva utilização pelo funcionalismo e subsídio no PAS na atual situação.

4 – SEGURANÇA BANCÁRIA: vigilância, no mínimo, uma hora antes da chegada do 1º funcionário e uma hora após a saída do último
(vigilante não deve entrar e sair da agência junto com os funcionários); maior segurança no mobiliário dos guichês;
guarda das chaves pelo carro forte).

5 – REVITALIZAÇÃO DAS AABB’S: universalização da associação dos funcionários (“auxílio-lazer”).

III – ORGANIZAÇÃO DO MOVIMENTO
1 – DIRIGENTES SINDICAIS: ampliação do número de liberados.

2 – REPRESENTANTES SINDICIAS DE BASE (ex-delegados sindicais): um por agência/setor e não 1/80 funcionários na base do Sindicato.

3 – ECOA’S: liberação de um membro de cada ECOA para uma reunião anual convocada e organizada pelos Sindicatos.

4 – CONSELHO DE USUÁRIOS DA CASSI: funções estatutárias e não apenas consultivas.

5 – CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: retorno de um representante eleito pelo funcionalismo.

6 – NÃO DISCRIMINAÇÃO DOS DIRIGENTES SINDICAIS: acesso amplo ao Sisbb e à Intranet, acesso aos cursos e isonomia salarial
aos dirigentes sindicais dos bancos privados ou os de outras centrais no BB (ou nenhum adicional para nenhum dirigente).

IV – BANCO DO BRASIL E SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN).
1 – CRÉDITO E JUROS: maior democratização do crédito e redução dos juros (máximo anual do dobro da inflação).

2 – METAS: no máximo, o dobro do crescimento do setor ligado ao produto no semestre anterior
e retirada dos caixas e dos supervisores de atendimento do cálculo das metas.

3 – TERCEIRIZAÇÃO: apenas de menores aprendizes.

4 – CORRESPONDENTES BANCÁRIOS: proibição de ligações com os bancos, equiparação dos salários dos correspondentes ao dos bancários,
maior qualificação dos correspondentes (evitando o retrabalho), melhoria na segurança na relação correspondentes-bancários.

V – EXTRA: campanha nacional das centrais sindicais pela “DESONERAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA”.

Marcelo Quaresma


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