Em reunião com a direção do Itaú, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) aproveitou para fazer um “raio-x” do banco.
Dessa forma, foram discutidas importantes questões que afetam os trabalhadores e o futuro da instituição.
Entre os temas abordados, a COE discutiu a representação dos sindicatos e da Contraf-CUT nas empresas do grupo Itaú, como na Redecard.
“Esse ponto é fundamental para garantir que os interesses dos trabalhadores sejam devidamente representados”, ressaltou Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados do Itaú.
A Comissão dos Empregados também pediu esclarecimentos sobre a possibilidade de demissões nos próximos meses. A representação do banco afirmou que os desligamentos ocorrem por problemas de comportamento, desempenho, aposentadorias, entre outros. E ressaltou que o banco mantém uma força de trabalho constante, com cerca de 90 mil empregados. Além disso, está investindo em admissões e promoções.
A COE pediu informações sobre os funcionários, por raça, gênero e o total de funcionários PCD na empresa, com o intuito de compreender a estrutura organizacional e obter mais informações sobre cargos e postos de trabalho em todo o país.
Segurança
Durante a reunião ficou decidido que haverá uma mesa na COE somente para debates sobre a segurança. O grupo vai abordar preocupações e implementar medidas para melhorar a segurança nas agências bancárias.
Agências de Negócios
A COE quer saber sobre a possibilidade de expansão do projeto que está sendo intensificado nas regiões de São Paulo, Campinas e Goiânia.
Terceirização
A COE pediu informações sobre os serviços terceirizados, as empresas envolvidas e as condições de trabalho dos funcionários terceirizados, incluindo salários e benefícios.
As discussões incluíram, ainda, cobrança de metas, cultura de valores do banco e o Mapa da Diversidade, que visa aumentar a representatividade de mulheres em cargos de liderança, e agências que foram fechadas.