A gerente de atendimento Márcia Cristiane Fernandes Ribeiro Silva foi reintegrada ao posto do Santander no Estaleiro Mauá, depois de um intenso trabalho do Departamento Jurídico e da Secretaria de Saúde do Sindicato.
O Sindicato recuperou mais um emprego no Santander. Márcia Cristiane Fernandes Ribeiro Silva foi reintegrada ao posto do Santander no Estaleiro Mauá, depois de um intenso trabalho do Departamento Jurídico e da Secretaria de Saúde do Sindicato. Com 11 anos de banco, ela havia sido demitida em julho do ano passado, apesar de fazer fisioterapia devido a diversos problemas de saúde nas articulações, típicos da atividade bancária.
“Comecei a sentir dores nos braços em 2006, e o exame médico periódico de 2008 já acusava oito doenças ocupacionais”, explicou a bancária. No dia da volta à agência, ela foi acompanhada pelo secretário de Saúde do Sindicato, Pietro Cavallo, pelo presidente, Fabiano Júnior, e pelo diretor de Comunicação, Heber Mathias. “Fui muito bem recebida pelos colegas na agências, a demissão foi uma surpresa para todos, ninguém entendeu”, lembra Márcia. Antes do Santander, ela trabalhou no Bradesco desde 1985.
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Ela conta que, estranhamente, não pode fazer o exame médico demissional, por isso não houve homologação da demissão. “O banco disse que enviou um telegrama convocando para o exame, mas eu não recebi nada. Quando tentei fazer, o Santander não deixou. Então tive que procurar um perito do INSS, que no mesmo dia me colocou de licença médica”, explica a bancária. “Agradeço muito às três pessoas do Sindicato que mais me auxiliaram nessa fase difícil: a funcionária Mônica, a advogada Fernanda e o sindicalista Edilson Cerqueira”. Edilson era secretário de Saúde do Sindicato e agora excerce a mesma função na Federação dos Bancários do Rio e Espírito Santo. No Sindicato, ele transmitiu o cargo para Pietro (saiba mais aqui).
Márcia sofre de oito problemas diagnosticados em ombros e braços, incluindo processos degenerativos. Ela tem tenossinovite, tendinite, derrame acromio-clavicular, calcificação no ombro e túnel do carpo, entre outras. Em relação ao túnel do carpo, a bancária espera passar por cirurgia em breve. “O juiz que determinou a reintegração queria que o banco me recebesse de volta no mesmo dia e estabeleceu uma multa diária para o banco em caso de descumprimento”, disse.