Empregados da Caixa devem votar na eleição para o Conselho de Administração

Todos os empregados da Caixa Econômica Federal ativos, com contrato de trabalho não suspenso, mesmo que de férias, podem votar na eleição para representantes dos trabalhadores no Conselho de Administração da Caixa, que vai ocorrer entre os dias 18 e 22 de novembro.

 

É fundamental que o trabalhador faça sua escolha entre os 191 candidatos para eleger um representante que realmente defenda os interesses dos empregados. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e as demais entidades representativas dos trabalhadores apoiam a candidatura à reeleição da atual conselheira, Rita Serrano.

 

Eleição

 

O resultado do primeiro turno será divulgado no dia 22 de novembro no Portal do Empregado. Caso nenhum candidato obtenha 50% mais um dos votos, haverá segundo turno de 2 a 6 de dezembro.

 

A eleição será realizada pela rede do banco. O empregado deverá acessar eleicaoca.caixa, usando sua matrícula e senha.

 

CA Caixa

 

O Conselho de Administração é a principal instância decisória do banco. Define as políticas de atuação da empresa. Na Caixa, possui oito membros:  o presidente do banco, seis conselheiros indicados pelo Ministério da Economia e um eleito.

 

Conquista histórica dos trabalhadores, como resultado da luta das entidades sindicais e associativas de todo o país, a eleição de representante dos empregados na Caixa tornou-se realidade a partir de 2013, quando ocorreu o primeiro pleito.

 

O papel do conselheiro eleito é representar os anseios dos trabalhadores, defender a integridade do banco e fiscalizar as ações da gestão. Podem participar do pleito empregados da Caixa que tenham formação escolar e profissional condizente com o cargo e outros critérios previstos no estatuto do banco. O eleito não pode participar das pautas que tratam das relações de trabalho.

 

Rita Serrano

 

Empregada da Caixa desde 1989, Rita Serrano participa do CA desde 2014, quando ocupou o cargo de suplente, sendo eleita titular em 2017. Mestre em Administração e graduada em Estudos Sociais e História, a atual conselheira tem longa trajetória no movimento sindical e social. Foi presidente do Sindicato dos Bancários do ABC entre 2006 e 2012, coordena desde 2015 o Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas e atualmente faz parte do Conselho Fiscal da Fenae.

“Um grande marco da nossa gestão foi ter conseguido impedir que a Caixa se tornasse S.A. (sociedade anônima) por duas vezes. A primeira por conta do Projeto de Lei 555, quando liderei, por meio do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, o processo contra a aprovação do projeto. E, em seguida, no debate da mudança estatutária da Caixa, em 2017, pois conseguimos articular uma grande frente nacional e a iniciativa foi derrotada”, relatou a conselheira.