Em reunião com o Itaú, COE pede transparência e responsabilidade no fechamento de agências

Teletrabalho, fechamento de agências e reestruturação foram as pautas da reunião entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e a direção do banco, nesta terça-feira (18).

Durante o encontro, a representação dos trabalhadores fez cobranças e denunciou práticas abusivas, falta de transparência e impactos profundos sobre a saúde e a estabilidade dos bancários.

Foi entregue ao banco um ofício com os itens que precisam ser melhorados e incorporados para garantir a proteção no teletrabalho. Regras, respeito à privacidade, transparência e mecanismos formais de feedback que impeçam arbitrariedades fazem parte da lista no documento.

O banco se comprometeu a construir cláusulas que assegurem proteção real aos bancários em regime remoto, em conjunto com a COE.

Agências fechadas

O Itaú confirmou o fechamento de 241 agências, mas ainda faltam nove unidades, que estão em processo de encerramento.

Cerca de 79% dos trabalhadores atingidos foram realocados, 3% pediram demissão por causa da pressão e 18% foram desligados.

Outro ponto destacado na reunião foi a falta de critérios e a ausência de diálogo com os sindicatos. De acordo com a COE, a população tem sido prejudicada, principalmente idosos, aposentados e moradores de regiões periféricas, que ficam desassistidos e com atendimento precarizado.

A reestruturação seguirá até 2030, segundo informações do próprio banco, que passará a operar dividido nos segmentos de Agro, Person, Média Renda, Massificado, Aposentados e Servidores.

 

*Fonte: Contraf-CUT