A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e a direção do banco se reuniram na tarde desta terça-feira (10), em São Paulo.
No encontro foram debatidos temas como o Acordo de Conciliação Prévia (CCV), banco de horas, programa de metas GERA, reestruturação das agências e segurança dos trabalhadores.
Sobre o GERA, a COE cobrou explicações sobre as metas. O programa tem causado a insatisfação dos trabalhadores devido à falta de transparência e desproporcionalidade entre as agências.
Entre os exemplos citados está o de agências de pequeno porte, com três gerentes de negócios, que recebem metas iguais ou superiores às de agências com até seis gerentes.
O critério de distribuição de metas e a falta de clareza nos parâmetros utilizados foram questionados, assim como a demora na divulgação dos resultados, que pode chegar até 15 dias.
Em relação ao porte de agências, o banco respondeu que é levado em consideração 30% os clientes e 70%produtos bancários, além do potencial da região e o retorno esperado.
Os representantes do banco prometeram promover lives com os trabalhadores para explicar a metodologia adotada e detalhou que ajustes são feitos em casos de férias, licenças ou desligamentos de funcionários.
Na avaliação da Coordenadora da COE Itaú, Valeska Pincovai, a reunião foi importante para abrir espaço ao debate de questões que impactam diretamente a categoria bancária.
Na próxima reunião deverão ser apresentados o quadro de demissões e contratações, a revisão do fechamento de agências, além de detalhes sobre o segmento Smart Pro e soluções para as agências sem estrutura adequada para o abastecimento externo de caixas eletrônicos.
*Fonte: Contraf-CUT