Além do apoio de clientes e população, a greve dos bancários ganhou dois apoios de parlamentares: o senador Paulo Paim (PT-RS), na foto, e o vereador de São Gonçalo Marlos Costa (PT).
Além do apoio diário de clientes e população em geral, nas agências (veja mais aqui), a greve dos bancários ganhou nos últimos dias dois apoios importantes de parlamentares. Em Brasília, o senador Paulo Paim (PT-RS) disse sexta-feira, 7 de outubro, que governos e banqueiros precisam dialogar com espírito desarmado. Em São Gonçalo, o vereador Marlos Costa (PT) apresentou moção de apoio à greve na quinta-feira, dia 6.
“Ninguém gosta de fazer greve; é um recurso usado em último caso”, afirmou Paim (foto) em seu discurso no plenário do Senado. “A luta dos bancários não é apenas salarial, mas também pela melhoria dos serviços prestados à população, com a ampliação do horário de atendimento e a contratação de mais trabalhadores”, observou o vereador Marlos Costa em seu documento de apoio.
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O vereador gonçalense cobrou a reabertura imediata das negociações, exigindo que os banqueiros apresentem uma contraproposta que atenda às reivindicações da categoria e possibilite a suspensão da greve. Ele lembrou que o salário médio dos bancários argentinos é quase o dobro do salário médio dos bancários brasileiros e citou que o setor bancário é o mais lucrativo da economia nacional, tendo lucrado R$ 27,4 bilhões nos seis primeiros meses deste ano. “Nem mesmo o setor de petróleo e gás teve um resultado tão espetacular”, observou o Marlos.
A greve dos bancários também já ganhou apoio de deputados federais (confira aqui) e de trabalhadores de Argentina, Chile, França, Reino Unido, Espanha, Itália, Suíça, Áustria, Finlândia, Hungria, Paquistão, Malásia e Nova Zelândia (leia aqui), além do reforço da UNI Sindicato Global, entidade que representa 20 milhões de trabalhadores em todo o mundo e enviou uma carta aos banqueiros cobrando a retomada das negociações (mais detalhes aqui).