Mais dois funcionários do Unibanco recuperaram empregos depois de procurar o Sindicato. Irineu Cabral Moraes, 53 anos, e Rosa Cristina Gomes de Oliveira, 29, não poderiam ser demitidos porque sofrem problemas de saúde decorrentes do trabalho e, por isso, têm estabilidade garantida por lei.
Mais dois funcionários do Unibanco recuperaram empregos depois de procurar o Sindicato. Irineu Cabral Moraes, 53 anos, e Rosa Cristina Gomes de Oliveira, 29, não poderiam ser demitidos porque sofrem problemas de saúde decorrentes do trabalho e, por isso, têm estabilidade garantida por lei.
Irineu é analista de cobrança e trabalha no banco desde 1974. Nesse período, acabou adquirindo bursite, uma das doenças classificadas como Lesões por Esforços Repetitivos (LER-Dort), e precisa submeter-se a sessões de fisioterapia e tratamento ininterrupto com remédios. “A dor no ombro fica mais comigo do que a minha mulher!”, disse Irineu, bem-humorado apesar do problema.
Ele foi demitido em novembro de 2004 e a reintegração saiu em maio deste ano. “Na demissão, o médico do banco disse que o periódico que fiz antes servia”, lembra.
Clínica ‘de picareta’
No caso de Cristina, a demissão foi quando ela voltou de licença-maternidade, em 2004. Nos sete anos de banco, ela adquiriu tenossinovite e epicondilite, mas teve que ouvir do médico, no exame demissional, que a clínica que diagnosticou o problema era “de picareta”.
Não é a toa que ambos recomendam a todos que procurem o Sindicato no primeiro problema de saúde: “Edilson faz um excelente trabalho”, disse Cristina, sobre o diretor da Secretaria de Saúde.