Direção da Caixa reafirma discriminação de gênero em alteração normativa

Depois de analisar a nova versão do Rh 184, implementada no dia 9 de maio, a Contraf-CUT reprova veementemente as alterações não negociadas no GT fim do descomissionamento arbitrário e irá apresentar esse protesto e cobrar reparação na reunião do dia 25. Além de não retirar o descomissionamento de empregados em férias e em licença saúde, reivindicada pelos empregados, a Caixa acrescentou o descomissionamento das mulheres que estão em licença maternidade.

 

O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Dionísio Reis, lembrou que denúncias de descomissionamento de gestantes já foram repassadas à presidência do banco e à direção, que fez a absurda alegação que “o normativo permite”. “Há tempos nós denunciamos o descomissionamento de colegas grávidas e a Caixa reitera essa discriminação de gênero ao não dar um tratamento diferenciado as gestantes ”, criticou.

 

As reivindicações serão apresentadas na reunião marcada para o dia 25. Além disso, os representantes dos trabalhadores vão cobrar para que os empregados não tenham retaliação por participaram da Greve Geral contra as reformas defendidas pelo governo golpista do Temer, o reconhecimento dos empregados e mais contratações.

 

“Apesar do descomissionamento arbitrário permanecer, tivemos os avanços na alteração do RH, como a manutenção do exercício e o pagamento da função por, ao menos 60 dias, e a eliminação da possibilidade de aplicar a dispensa na instauração da análise preliminar em processos disciplinares, que travam um pouco as arbitrariedades”, completou Dionísio.

 

A CEE/Caixa orienta os empregados a denunciarem tais medidas aos sindicatos que te representam.

 

Fonte: Contraf-CUT