Desequilíbrio financeiro reforça pedido de fim do teto no Saúde Caixa

Formado por representantes dos trabalhadores e do banco, o Grupo de Trabalho (GT) Saúde Caixa se reuniu nesta terça-feira (1/4).

Os representantes do banco mostraram, durante o encontro, os dados gerenciais e os resultados financeiros do plano nos dois primeiros meses do ano.

Os dados apontam que o plano possui uma reserva técnica de R$ 101,5 milhões, mas o resultado assistencial do primeiro bimestre ficou negativo em R$ 154,1 milhões, com receitas de R$ 573,2 milhões e despesas de R$ 727,3 milhões. Tanto as receitas quanto as despesas ficaram dentro dos valores projetados.

Segundo Leonardo Quadros, coordenador do GT Saúde Caixa, “o saldo de receitas e despesas do bimestre mostra que, para evitarmos o desequilíbrio financeiro do plano no curto prazo, o banco precisa, urgentemente, retirar de seu estatuto o teto para o seu custeio com a saúde das empregadas e empregados, para que, assim, possa cobrir 70% dos custos do Saúde Caixa, como estipulado no ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) específico do plano de saúde, e que não é atingido exatamente pela restrição prevista no estatuto”.

Desde fevereiro, a Contraf-CUT, com federações e sindicatos de bancários de todo o país, realizam campanha para cobrar a melhoria da qualidade de atendimento e a contenção dos custos das mensalidades pagas pelos usuários do Saúde Caixa.

Uma nova reunião está agendada para daqui a um mês, quando serão apresentados os dados consolidados do trimestre.

 

*Fonte: Contraf-CUT