Mesmo alcançando um crescimento de 14,5% em 12 meses, com um lucro que passa do R$ 30 bilhões, o Itaú está acenando com uma medida que prejudica os trabalhadores: a demissão “humanizada”.
Trata-se de um aviso ao trabalhador de que ele será desligado do banco dentro de algum tempo. Para o banco, essa é uma forma de o bancário não ser pego de surpresa e ter tempo de buscar uma realocação.
Essa modalidade de demissão deverá ser adotada em áreas que passarão por reestruturação, extinção de cargo ou impossibilidade de continuar exercendo a função.
Para sindicalistas, as medida não representa qualquer tipo de humanização. Apenas sobrecarrega, emocionalmente, ainda mais o trabalhador que já enfrenta rotinas duras de trabalho, inclusive com metas abusivas.