O custeio da Cassi foi pauta de mais uma rodada de negociações, nesta terça-feira (13). A discussão envolve representantes das entidades do funcionalismo do Banco do Brasil.
O debate não avançou como esperado devido à ausência de dados por parte do banco, que alegou restrições por conta do período de silêncio do mercado.
Os dirigentes da Cassi aproveitaram para apresentar informações sobre a gestão da Caixa de Assistência. Os dados divulgados mostram que as reservas livres estão garantidas até do próximo ano.
Além disso, a diretoria reafirmou o compromisso com o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS), com foco em atendimento e ampliação do quadro de profissionais.
A incorporação de ferramentas de inteligência artificial para dar mais agilidade à autorização de procedimentos e para melhorar a detecção de fraudes e irregularidades também foi destaque na reunião.
Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, ressaltou que a negociação precisa manter o foco na sustentabilidade e no equilíbrio do plano.
“É fundamental manter os estudos com base na premissa do modelo de custeio 70/30, conforme estabelecido na resolução CGPAR 52. Também defendemos que o banco assuma sua responsabilidade no custeio dos associados oriundos de bancos incorporados, que estão na Cassi por decisão judicial”, disse a coordenadora.
*Fonte: Contraf-CUT