Os trabalhadores cobram o fim das demissões e da política de rotatividade e a ampliação dos postos de trabalho. Também reivindicam melhores condições de saúde e trabalho, mediante o fim das metas abusivas e da sobrecarga de trabalho. Os bancários exigem, ainda, a valorização profissional e perspectivas de carreira no banco.
A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam as negociações com o HSBC nesta terça-feira (31), às 10h, na sede da Confederação, no centro de São Paulo. Os bancários discutirão emprego, saúde e condições de trabalho, previdência complementar e pagamento do PPR/PSV.
Trata-se da primeira rodada em 2012, que ocorre após a reivindicação da Contraf-CUT solicitando a reabertura das negociações, através de carta enviada ao banco inglês em 11 de janeiro. A demanda é resultado da última reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, realizada em dezembro de 2011, em Curitiba.
Os trabalhadores cobram o fim das demissões e da política de rotatividade e a ampliação dos postos de trabalho. Também reivindicam melhores condições de saúde e trabalho, mediante o fim das metas abusivas e da sobrecarga de trabalho. Os bancários exigem valorização profissional e perspectivas de carreira no banco.
“A retomada das negociações com o banco neste momento é fundamental, particularmente em relação ao tema do PPR/PSV, uma vez que o programa próprio de remuneração variável do banco é muito ruim, está abaixo do que está assegurado na própria convenção coletiva de 2011/2012 e tem provocado muita indignação nos funcionários, que se sentem enganados pelo banco”, destaca Miguel Pereira, funcionário do HSBC e secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.
Os bancários reivindicam a não compensação do PPR/PSV na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) da categoria, prevista na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), válida para todos os bancários.
Em relação à previdência complementar, o banco anunciou unilateralmente um novo plano, em vez de negociar o tema com as entidades sindicais, já que se trata de antiga reivindicação dos funcionários. O novo plano é excludente, uma vez que se destina somente para quem ganha acima de R$ 3.500 por mês.
“O momento é oportuno para a reabertura de diálogo com a direção do banco e para a mobilização dos bancários de todo o país”, salienta Sérgio Siqueira, funcionário do HSBC e o diretor da Contraf-CUT.
Fonte: Contraf-CUT
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