Acordo final foi concluído com quatro dias de intensos debates após a greve.
A única alteração na proposta que havia sido apresentada antes foi a cesta-alimentação extraordinária, que antes era de R$ 217 e passa agora para R$ 700, a serem pagos assim que for assinada a Convenção Coletiva. Os banqueiros também se comprometeram a não descontar os dias parados na greve, mas querem que todos sejam compensados até 31 de janeiro de 2005. Os dias de greve já descontados dos salários dos empregados seriam estornados.
Após quatro dias consecutivos de intensos debates – num total de mais de 11 horas de negociação – os banqueiros não aceitaram mudança no índice de reajuste, que continua em 8,5% e mais R$ 30 para quem ganha até R$ 1500, valor que eleva o aumento em 12,77% para os bancários que recebem o piso da categoria. O percentual de 8,5% também deve ser aplicado em todas as demais verbas e benefícios.
Além do reajuste, os banqueiros mantiveram a proposta de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 80% do salário mais um valor fixo de R$ 705, limitados a R$ 5.010. A Fenaban se comprometeu a distribuir um mínimo de 5% e no máximo 15% do lucro líquido de 2004.
A antecipação de 60% desta regra básica seria paga em até dez dias úteis após a assinatura do acordo, garantindo o valor mínimo de R$ 900 e respeitando o limite de 15% do lucro líquido do primeiro semestre, num teto de R$ 3006. Os outros 40% seriam pagos em março de 2005 e os bancos podem compensar os planos próprios de distribuição dos lucros.