Começa a negociação na Caixa Econômica

Direção não garante o cumprimento da Fenaban

Na reunião da última terça-feira, 30/8, em Brasília, entre a Comissão de Empresa dos Funcionários da Caixa Econômica e a direção do banco não garantiram a participação na mesa de negociações da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), na Campanha Nacional 2005. Por outro lado, garantiu a manutenção das cláusulas atuais por mais 30 dias, com a possibilidade de mais uma prorrogação em outubro.
Amanhã, quarta-feira haverá negociação sobre o PCS (Plano de Cargos e Salários) e o PCC (Plano de Cargos Comissionados), na tentativa de, pelo menos, unificar os seis planos de carreira que hoje existem na Caixa.
Quanto aos funcionários das carreiras técnicas e de assessoramento, a direção da CEF alegou que as oito horas são “opcionais”.
Na questão da isonomia aos admitidos após março de 1997, atualmente maioria dos funcionários, a direção deixou o assunto para o PCS, mas afirmou que não concorda com a licença-prêmio e o anuênio para esses funcionários, pois esses direitos seriam característicos dos “funcionários públicos”.
A novela do Sipon (Sistema de Ponto) continua com o mesmo enredo, com as travas necessárias não sendo efetivadas por “problemas técnicos”.
O assédio moral ficou para ser discutido no GT Saúde e o problema das metas, segundo a direção, terá avanços no Plano Negocial Participativo, que será apresentado em breve.
Houve acordo quanto ao fim do atendimento fora da agência, a proibição do transporte de valores por empregados e a substituição das máquinas ATM com abastecimento frontal.
Em relação aos aposentados, a revisão dos salários deverá ser resolvida com o novo plano da Funcef, mas a direção não concorda com a concessão de auxílio alimentação aos que se desligaram após fevereiro de 1995, nem a cesta para todos.
Nova reunião foi marcada para 15 de setembro.