O movimento sindical reivindicou que sejam revistos os critérios para definição do valor a ser pago como participação nos lucros. Ficou acordado que haverá nova reunião no dia 06 de março para tratar do assunto.
Representantes da Comissão de Empresa do BMB se reuniram com executivos de RH do banco no último dia 09, em Belo Horizonte. Foram discutidas pendências relativas a vários temas, inclusive a PLR, que será paga no próximo dia 17. O valor não foi informado, mas o banco já adiantou que os resultados foram insatisfatórios e deverá haver impacto negativo sobre a PLR. O movimento sindical reivindicou que sejam revistos os critérios para definição do valor a ser pago como participação nos lucros. Ficou acordado que haverá nova reunião no dia 06 de março para tratar do assunto.
Uma velha reivindicação dos trabalhadores também esbarrou na inflexibilidade do banco: a inclusão do cônjuge e dos agregados no plano de saúde sem ônus para o bancário. Atualmente, maridos e esposas podem ser incluídos, mas o preço pago pelo serviço é alto demais. O banco alegou que esta mudança acarretaria impactos econômicos e os sindicalistas solicitaram que sejam feitos estudos atuariais para verificar a variação do custo. Os representantes do banco ficaram de levar a reivindicação para a direção da empresa.
Outra demanda antiga, a implementação de um Plano de Cargos e Salários, teve uma resposta um pouco mais positiva. O banco admitiu o problema e informou que já está sendo feito um esforço para resolvê-lo o quanto antes. “Existiu há muito tempo um Plano de Cargos e Salários, mas foi extinto. Na época, foi produzido até um livreto explicativo”, lembra Marlene de Miranda, representante da Federação na COE-BMB. “A criação de um PCS estimula e motiva os funcionários, é preciso criar um novo modelo com urgência”, ressalta a sindicalista.
A reivindicação do reajuste do auxílio-educação ficou sem resposta objetiva. O valor das bolsas está em R$ 200 e o movimento sindical quer que haja um reajuste retroativo a 2011 no mesmo percentual usado para reajuste salarial. Os executivos do banco presentes à reunião comprometeram-se a levar a demanda à direção.
Ultrapassado
A segurança bancária foi tratada também na reunião. O BMB ainda mantém equipamentos de autoatendimento que são abastecidos por uma abertura frontal. Isso expõe o bancário que faz a retirada de documentos e abastecimento de dinheiro, já que ele é obrigado a ficar no hall, em meio aos clientes e usuários. Miguel Pereira, representante da Contraf na reunião, ressaltou que o BMB é o único banco do país que ainda não adotou o modelo de caixa eletrônico com abastecimento traseiro. Os representantes do banco pediram que seja enviado mais um ofício, endereçado ao Departamento de Segurança da empresa, solicitando a mudança. Miguel orienta aos sindicatos que encaminhem às Delegacias de Segurança Pública ofícios exigindo a troca dos equipamentos do banco.
Para Marlene de Miranda, a reunião foi produtiva em razão do preparo dos sindicalistas. “A pauta foi discutida ponto a ponto antes de nos reunirmos com o banco. Foi importante também a participação do representante da Contraf, Miguel Pereira, que contribuiu com informações sobre o que acontece em outros bancos, o que amplia os conhecimentos dos membros da COE”, ressalta a dirigente.
A reunião do último dia 09 foi um desdobramento da anterior, ocorrida em novembro de 2011. No próximo encontro, marcado para 06 de março, o banco deverá apresentar as respostas às demandas colocadas pelos sindicalistas.
Participaram da reunião, além de Marlene de Miranda, pela Federação, e Miguel Pereira, da Contraf, Magaly Fagundes, da Fetraf-MG, e Sérgio Marola, do Sindicato dos Bancários de Patos de Minas.
Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES
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