Clima de insegurança preocupa quem precisa andar pelo Centro de Niterói

Vítimas reclamam da falta de policiamento próximo ao Mergulhão. Roubos seriam constantes na localidade. Falta de iluminação e policiamento podem facilitar os crimes

Criminosos estão aproveitando a falta de iluminação e de policiamento no entorno da obra do Mergulhão para assaltar. De acordo com testemunhas e vítimas, além de roubos e furtos, também é comum a presença de moradores de rua consumindo drogas, praticando sexo e até mesmo brigando. Segundo relatos, a ação de todos não é coibida pela polícia.

Um morador da localidade comenta que as cenas de pessoas praticando delitos passou a ser frequente e da janela de sua casa o flagrante pode ser registrado como se fosse visto em uma tela de cinema.

“Presenciei em um único dia uma tentativa de assalto e uma senhora que foi abordada, parecia ser por dois menores, que estavam armados. Acredito que a retirada de duas torres de iluminação esteja contribuindo para os assaltos”, disse um morador.

Há casos de moradores de rua que também utilizam o trecho, principalmente a esquina da Avenida Amaral Peixoto, para consumir drogas e promover diversas algazarras. “Isso aqui está insuportável, estes moradores de rua usam aquela praça onde tem um chafariz para tomar banho e fazem suas necessidades ali próximo, sem qualquer cerimônia. Eles também aproveitam o deserto da rua para consumirem drogas, praticarem sexo e outras coisas. Isso aqui está muito perigoso”, contou uma senhora.

De acordo com o delegado titular da 76ª DP (Centro), Alexandre Leite, existe aumento no registro de casos de roubos e furtos na área do Mergulhão.

“Percebemos um leve aumento de casos, é lógico que a iluminação precária e os tapumes contribuem para que estas pessoas se aproveitem da ocasião. Estamos de olho nestas ocorrências”, disse.

A prefeitura informou que uma equipe de abordagem social da Secretaria de Assistência Social monitora a área do Centro de Niterói, dentre outras no município, 24 horas por dia. A equipe, que pertence ao Centro de Referência Especializado para População de Rua (Crepop) é composta por psicólogos, educadores sociais e assistentes sociais e oferece todos os serviços disponíveis na assistência social, dentre eles, o acolhimento. Ainda de acordo com a Prefeitura, todo o trabalho realizado pelo Centro respeita a Política Nacional da População em Situação de Rua, ou seja, é feito por meio da sensibilização, de forma humanizada, que por vezes encontra certa resistência. Todo o processo de capacitação e reintegração familiar e social é acompanhado, pois a secretaria acredita que tais medidas ajudam a evitar que essa pessoa volte às ruas. Qualquer denúncia pode ser feita diretamente com o Crepop no telefone 2620-6210.

Sobre a iluminação a prefeitura informou que estuda uma alternativa para implantação de novos pontos para minimizar os problemas na região.

O FLUMINENSE


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