Em reunião, na última sexta-feira (19), a Comissão Executiva de Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e representantes do banco, debateram temas referentes à defesa dos direitos dos empregados.
Entre os temas em destaque da reunião, o fechamento de agências e as transformações em agências digitais.
O diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Fenae, Rafael de Castro, disse que a Caixa deixou claro que o fechamento de agências precisou ser revertido, o que evidencia a desorganização de medidas tomadas sem debate.
“A Caixa apresentou diversos dados indicando que muitos processos estão sendo realizados fora das unidades físicas e registrando tudo como operações em canais alternativos. No entanto, nada se concretiza sem a entrevista presencial, assinaturas e autorizações feitas pelos empregados. Ou seja, a demanda continua concentrada nas unidades e isso precisa ser considerado. Mais do que evitar o fechamento, é necessário fortalecer a estrutura das agências para que possamos atender melhor e com mais eficiência”, declarou Rafael de Castro.
Durante o encontro foram debatidos, ainda, questões referentes a caixas e tesoureiros, home office, PLR e SuperCaixa.
O banco assumiu alguns compromissos. Confira:
- O representante do banco se comprometeu a deixar todas as agências digitais “no azul” (meta ajustada) até setembro, mas antecipou para julho/agosto/setembro, afirmando que está sendo cumprido e que, se houver distorções, serão corrigidas;
- Outro compromisso é de que as metas das agências digitais serão proporcionais ao número real de clientes atendidos em cada unidade e que serão recalibradas sempre que houver problemas.;
- Orientação para preservar as pessoas no reposicionamento (caixas, tesoureiros, funcionários de agências transformadas em digitais ou sem numerário) para evitar turbulências, também serão preservadas as funções efetivas dos empregados, incluindo a possibilidade da lateralidade (troca de função no mesmo nível e com mesma remuneração);
- Unidades com porta giratória permanecerão com a estrutura de segurança; colocação ou retirada de portas somente serão realizadas após avaliação de prévia de segurança;
- A Caixa já comprou equipamentos para captura digital/biométrica (digitais) e comprometeu-se a distribuí-los em breve para as unidades, com apoio logístico.
*Fonte: Fenae/Contraf-CUT