As negociações sobre questões específicas de caixas e tesoureiros, pendentes desde a Campanha Nacional dos Bancários do ano passado, foram encerradas pela Caixa Econômica Federal, nesta quarta-feira (28).
O banco se comprometeu a não mexer com o quadro atual e com os direitos dos trabalhadores.
Se decidir fazer mudanças, o banco levará para a negociação com a representação dos empregados.
Na última Campanha Nacional, o banco queria retirar direitos dos trabalhadores, mas o movimento sindical não aceitou a proposta.
Segundo o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco, a proposta era a retirar direitos dos trabalhadores em troca de 500 nomeações efetivas (posteriormente o banco aumentou para 750 nomeações), sem garantir a manutenção destas funções por pelo menos um ano.
“Na Campanha Nacional de 2024, a Caixa chegou a dizer que o objetivo era reduzir o passivo trabalhista. Hoje conseguimos que o banco não mexa nestes direitos”, disse Felipe.
Durante a reunião foram tratadas, ainda, questões relativas à quebra de caixa, intervalo 10/50, Programa Teia, telefonistas e Saúde Caixa.
A representação dos empregados cobrou a retomada das negociações com o banco, que vai elaborar o calendário das próximas reuniões e enviar para avaliação da CEE.
*Fonte: Contraf-CUT