Caixa também quer greve

Seguindo a Fenaban e o BB, direção da CEF não apresentou nada de concreto na 2ª rodada de negociações

Na segunda rodada de negociações específicas da Caixa, com o Sindicato de Niterói e Região representado por Antonio Roberto (CEF-Niterói), representante da Federação RJ-ES na Comissão de Empresa dos Funcionários da Caixa Econômica (CEE-Caixa), a diração do banco não acertou nada, dizendo que estava estudando tudo.
A negociação foi marcada na 1ª rodada, em 30 de agosto, para tratar de PCS/PCC, jornada de seis horas, isonomia dos técnicos bancários, situação dos aposentados, Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon), metas e assédio moral, mas, depois de duas horas, nenhuma proposta sobre nenhum desses itens foi apresentada.
A única novidade foi o informe de que a direção encaminhou proposta de estudo à Superintendência Nacional de Administração de Crédito Próprio (Supro) sobre a viabilidade da renegociação de dívidas dos empregados.
Já a liberação de dirigentes da Fenae e das Apcefs com ônus para o banco foi negada pelos representantes da Caixa, que alegaram não haver amparo legal para atender essa reivindicação.
“Durante a negociação, os representantes do banco demonstraram até boa vontade, mas ficou nisso”, comentou Antonio Roberto.