Caixa: próximas mesas de negociação do ACT debaterão saúde e cláusulas sociais

 

Já foi definido entre a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e a direção do banco o calendário das próximas rodadas de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho dos empregados da Caixa Econômica Federal. Os assuntos são pertinentes às reivindicações colocadas na minuta entregue durante o último encontro, que aconteceu na sexta-feira (07).

 

“Demos início às negociações da nossa pauta específica e temos o compromisso de defender as reivindicações dos empregados. É importante que todos os colegas se mobilizem para que tenhamos muitos avanços”, convocou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da CEE/ Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

 

Nesta semana, acontecerá apenas um encontro: será na próxima quarta (12/08) e terá como tema “Saúde e Segurança”. Na semana que vem, serão duas mesas de negociações: a primeira em 17/08, com o tema “Igualdade e Cláusulas Sociais”. Dois dias depois, as partes voltam a se reunir para falar de “Cláusulas Sociais”.

 

No primeiro encontro, foram debatidas as as reivindicações específicas para a modalidade de trabalho em home office (teletrabalho). O banco garantiu que permanecerão em home office os empregados do grupo de risco. A Caixa também informou que irá reavaliar, caso a caso, a inclusão no Projeto Remoto dos empregados que coabitam com pessoas do grupo de risco. Foi solicitada também essa ampliação para as mães e dos pais de crianças pequenas.

 

Os bancários que se enquadrarem nos grupos listados deverão procurar o gestor e, em caso de negativa, a solicitação deve ser encaminhada para o Grupo de Trabalho que irá julgar o processo. A Caixa ficou de enviar ao movimento sindical os e-mails das unidades que farão esse recurso para serem divulgados.

 

Um canal de denúncias deve ser criado para que os bancários listem, anonimamente, os locais que não seguirem o protocolo. A Caixa Econômica Federal informou que irá tomar essa medida.

 

A Caixa disse que mantém o rodízio dos trabalhadores nas agências. A CEE/Caixa, entretanto, aponta que isso não acontece efetivamente e cobra garantias.