Na próxima sexta-feira (12/4), representantes dos bancários realizam uma nova mesa de negociação em Brasília com a Caixa Econômica Federal. Em pauta estão as explicações sobre o resultado do balanço de 2018; a posição da Caixa sobre a retirada da representação do banco no Conselho Curador do FGTS; mais transparência no Saúde Caixa; contratação de mais empregados e apresentação do modelo de implementação de intervalo de 30 minutos para descanso na jornada de 6 horas – neste caso os representantes dos trabalhadores reiteram a reivindicação dos empregados de que seja optativo (quando não houver hora extra) fazer 15 ou 30 minutos de intervalos.
Vale lembrar que a extensão do intervalo é uma conquista importante para os trabalhadores, visto que em muitas agências da Caixa, os empregados não têm conseguido parar nem 15 minutos e que não garantiam o repouso. A medida é uma conquista importante para a saúde dos trabalhadores, o acréscimo de mais 15 minutos.
O ideal seria que a Caixa tornasse este intervalo estendido como uma opção, nas unidades onde os trabalhadores têm outras condições de trabalho e que podem optar pela manutenção dos 15 minutos.
Contratação
A CEE/Caixa voltará a reivindicar a contratação de mais empregados e cobrar posicionamento da empresa sobre o fechamento de agências. A exigência pela imediata contratação de empregados é uma forma de combater a sobrecarga e o recorrente adoecimento dos trabalhadores. Atualmente, muitos estão trabalhando sem descanso e sem fazer refeição nas agências pelo país afora.
Sem explicações
Também na mesa de negociação permanente desta sexta-feira, a CEE/Caixa cobrará o posicionamento do banco sobre o motivo da retirada da representação da Caixa no Conselho Curador do FGTS.
Os representantes dos trabalhadores também vão cobrar esclarecimentos sobre o prejuízo registrado quarto trimestre de 2018 e os impactos no que estava projetado no balanço e no reconhecimento dos trabalhadores.
A CEE/Caixa cobra mais transparência nas informações e reitera o ofício de nº 01618, entregue à Caixa em 19/03/2018, requerendo que a instituição cumpra: a apresentação de relatório atuarial e balancetes mensais do exercício de 2017; a identificação do valor total do superávit e respectiva discussão da destinação do mesmo; a aplicação correta da regra de remuneração, pela taxa Selic, sobre os valores do Fundo de Reserva de Contingência; a apresentação dos relatórios financeiros mensais e anuais para possibilitar a efetiva atuação do Conselho de Usuários do Saúde Caixa; a apresentação dos resultados da pesquisa anual de atendimento e satisfação dos usuários do plano, e, por fim, a implementação de um canal oficial e centralizado de comunicação com os conselheiros representantes dos empregados.