CAIXA: empregados devem ter calma em manifestar interesse para movimentar

A Caixa Econômica Federal recorreu, mas a Justiça manteve a liminar que estabeleceu a suspensão da reestruturação pretendida pelo banco, propiciando mais prazo para que o tema seja discutido e esclarecido aos empregados.

 

A liminar havia sido concedida a pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e sua nulidade foi indeferida nesta sexta-feira (14) pelo juiz Antonio Umberto de Souza Júnior, do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região do Distrito Federal.

 

Depois da manutenção da liminar que estabeleceu a suspensão da reestruturação pretendida pela Caixa, o banco reabriu nesta segunda-feira (17), o processo de movimentação com o prazo final para o dia 2 de março.

 

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) orienta os empregados que sofrerem pressão ou assédio de qualquer tipo durante o processo a procurarem seus sindicatos e denunciarem.

 

Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura e representante da Contraf-CUT nas negociações com o banco, avalia que é necessária ponderação neste momento, para que as informações corretas cheguem a todos os empregados, visto o clima de insegurança e incerteza gerado pela própria Caixa.

 

“Os dados solicitados pelos representantes dos empregados são necessários para avaliar o quadro da reestruturação e as situações dos trabalhadores por ela atingidos. Queremos que todos que sejam foco dessa reestruturação tenham garantias e esclarecimentos suficientes para uma tomada de decisão, que poderá influenciar diretamente sua vida funcional e pessoal.”

O Sindicato e Contraf-CUT informam ainda que permanece aberta à negociação para defender os direitos de todos os empregados da Caixa.