O Bradesco disse não para todas as reivindicações dos empregados, apresentadas pela Comissão de Organização dos Empregados (COE), na reunião da última sexta-feira (31). A principal solicitação foi o fim do fechamento de agências com as consequentes demissões. Segundo a direção do banco, o processo é resultado de estudos e os funcionários estão sendo realocados e reaproveitados.
A coordenadora da COE, Magaly Fagundes, lamentou as negativas do banco.
“Nós reforçamos a insegurança entre os funcionários quanto ao futuro do banco e a preocupação deles com o emprego. Solicitamos que o banco nos informasse qual a previsão para o fim do fechamento das agências, mas negaram ao dizer que não podem informar. Isso mostra que os fechamentos devem continuar, infelizmente”, afirmou.
O Bradesco negou, ainda, outras duas reivindicações dos trabalhadores, que é o auxílio academia, com a justificativa de já oferecer o Lig viva bem e convênios com academias pelo seguro saúde, com descontos que variam de 20% a 50%, e o reajuste do reembolso por quilômetro rodado.
Metas – Cláusula 87 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)
Nesta reunião, que foi a primeira de 2023, o banco informou que o conceito de metas se baseia no orçamento anual, com revisão mensal, distribuída por região, de acordo com a produtividade de cada região. A instituição afirmou que a meta é 100% mensal.
“Ressaltamos que somos contra a meta individual, defendemos que seja semestral e não mensal”, avaliou Magaly.
A negociação sobre metas não terminou e uma nova reunião será marcada.
“Precisamos construir um programa que não adoeça o trabalhador”, finalizou Magaly.
*Com informações da Contraf-CUT