Não houve proposta na reunião de sexta-feira, dia 18. Os funcionários do BB vão participar da assembleia no dia 23.
O Banco do Brasil não apresentou proposta de reajuste nem de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) nem das outras reivindicações específicas na negociação de sexta-feira, 18 de setembro. A empresa se limitou a informar que pretende apresentar futuramente uma proposta global para apreciação dos trabalhadores. Esse negação aso diálogo apenas reforça a necessidade de mobilização e até greve. Os funcionários do BB vão participar da assembleia de todos os bancários às 19h do dia 23, quarta-feira, com local a denfinir.
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Pelo menos o banco admitiu que existe o assédio moral. Será criado um comitê de ética com a participação de funcionários, mas o banco pretende lançar uma cartilha de assédio moral sem a participação do movimento sindical. Os negociadores do banco apresentaram também a proposta de uma cláusula que permita aos funcionários com mais de 50 anos antecipar e parcelar férias, antiga reivindicação do Sindicato.
Mas a empresa manteve sua posição no que diz respeito à revisão da lateralidade nas agências com até sete funcionários. Na última negociação, a empresa afirmou que as substituições só poderão ser feitas por funcionários de outras agências, o que vai contra as reivindicações dos trabalhadores. Também não se pronunciou sobre a suspensão da trava de dois anos, Plano de Carreiras, Cargos e Salários, piso do Dieese, pagamento das substituições, volta do anuênio, isonomia e melhoria das condições de trabalho com mais contratações.
Quanto à PLR, o banco informou que está refazendo os cálculos referentes a sua proposta, para adequá-la à proposta apresentada pela Fenaban na negociação de quinta-feira e considerada rebaixada pelo Sindicato.
Foto: Agnaldo Azevedo/Contraf-CUT