A marca “LGBTQIA+Cidadania” foi lançada pelo Banco do Brasil e a Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, do Governo Federal, na última quarta-feira (29).
O objetivo é reunir ações estratégias e prioritárias no enfrentamento às desigualdades que afetam a este público.
“A iniciativa responde ao Movimento Salário Digno do Pacto Global, iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), e que inclui a população LGBTQIA+, para que também tenha acesso a um emprego digno e competitividade igual para concorrer aos cargos de liderança”, explicou Bianca Garbelini, secretária da Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), ressaltou que além de estar nos debates da mesa Igualdade de Oportunidade, conquistada pelos trabalhadores em 2000, o tema faz parte da minuta específica de reivindicações dos funcionários do Banco do Brasil.
A iniciativa parte de um investimento inicial de R$ 1 milhão, do Banco do Brasil, por meio da Fundação BB. O recurso será voltado para a estruturação de projetos sociais para a causa LGBTQIA+, em 2024.
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, ficará responsável por definir as entidades que irão receber os recursos.
Também foi anunciada a criação de um núcleo de atenção à saúde da população LGBTQIA+ dentro da Cassi, a Caixa de Assistência de Saúde dos funcionários do BB.
Para a secretária de políticas sociais da Contraf-CUT, Elaine Cutis, a marca “LGBTQIA+ Cidadania” é fundamental na construção estratégica de políticas para a redução de desigualdades sociais.
“Ao melhorar a representatividade desse grupo nas empresas, para que possam competir, em igualdade de oportunidade, aos cargos de liderança, combatemos a discriminação e caminhamos para uma sociedade justa”, concluiu Elaine.
*Fonte: Contraf-CUT