BB e Caixa melhoram questões específicas

As reuniões com Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal sobre questões específicas obtiveram avanços nas propostas apresentadas pelos dois bancos.

As reuniões com Banco do Brasil e Caixa Econômica sobre questões específicas apresentaram avanços na sexta-feira, 14 de outubro. Os dois bancos garantiram que vão seguir a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste salarial de 9% em todas as verbas (aumento real de 1,5% acima da inflação) e de não desconto dos dias parados na greve, que serão compensados até o dia 15 de dezembro.

Além disso, o Banco do Brasil ofereceu PLR maior (de 9,9% a 13,1% em relação ao 1º semestre de 2010). O piso salarial passa para R$ 1.760, com reflexo na curva do PCR (interstícios). Cada M passa a valer R$ 97,35. A proposta complementar inclui ainda retroatividade no mérito na carreira do PCR até 1998, VCP de 12 meses no retorno da licença saúde e trava reduzida para um ano em caso de concorrência de posto efetivo para comissionamento. Haverá reestruturação do Programa Recuperação de Dívidas, com redução da taxa de juros e aumento no prazo de pagamento, e ampliação de 55.261 para 68.057 no público do programa de aprimoramento, com aumento de valor de R$ 200 para R$ 215.


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O cálculo da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) do primeiro semestre de 2011 no Banco do Brasil considera a proporcionalidade do mesmo período do ano passado.

Escriturário – R$ 3.571,46 (13,1% maior do que o 1º semestre de 2010),
Caixas, Atendentes e Auxiliares – R$ 3.912,16 (12,5% maior do que o 1º semestre de 2010),
Demais Comissionados – de 1,62 a 3,0 salários (em média 9,9% maior do que o 1º semestre de 2010);

Na Caixa Econômica, a proposta complementar inclui a manutenção da PLR Social, valorização do piso e ampliação do quadro em 5 mil funcionários até final de 2012, além de avanços em itens de saúde do trabalhador e no Saúde Caixa. O banco concordou com a manutenção da PLR Social, que distribuirá 4% do lucro líquido de forma linear para todos os empregados – além da regra básica e parcela adicional da PLR acordada com a Fenaban. Esse valor será distribuído mesmo que, somado à regra da Fenaban, seja ultrapassado o limite de 15% do lucro do banco previsto na convenção coletiva da categoria.

Outro avanço importante da proposta é a contratação de 5 mil novos empregados para a Caixa. A redação da cláusula prevê a ampliação do quadro dos atuais 87 mil empregados para 92 mil, com compromisso assumido pelo banco de atingir esse número até dezembro de 2012.