Banco por banco, confira o que aconteceu de bom e de ruim no ano que terminou

O ano foi de muitas conquistas, mas também de muitos desafios que ainda precisam ser superados pelos bancários.

Bradesco
Bom: o banco reabriu as negociações sobre o auxílio-educação para seus funcionários.
Ruim: no entanto, o Bradesco é o único dos grandes bancos que ainda não concede o benefício.

HSBC
Bom: o Sindicato conseguiu reverter oito das 13 demissões feitas em sua base territorial.
Ruim: funcionários têm trabalhado além da jornada devido a microfilmagem de documentos (conhecida como RMO).

Itaú
Bom: concessão de auxílio-educação para não-comissionados, uma importante conquista do movimento sindical.
Ruim: abertura de novas agências sem contratação de funcionários, aumentando a sobrecarga.

Real
Bom: os funcionários fortaleceram a união com a confraternização na Sede Campestre.
Ruim: o banco, que já havia sido vendido para o ABN Amro Bank, agora passou para as mãos do espanhol Santander.

Banco do Brasil
Bom: Comissão de Conciliação Prévia fez duas rodadas de negociação, atendendo 66 dos 86 bancários inscritos.
Ruim: banco tentou projeto neoliberal na empresa, com o ‘pacotão de maldades’.

Caixa Econômica
Bom: o acordo fechado após a greve, às vésperas do julgamento do dissídio, trouxe proposta de discussão do PCS.
Ruim: mais um ano sem a Caixa discutir isonomia para os seus novos empregados.

Unibanco
Bom: empresa vai conceder auxílio-educação de 70% da mensalidade, com teto de R$ 320.
Ruim: banco retirou o desconto da fundação João Moreira Salles, mas não devolveu o dinheiro dos funcionários.

Santander
Bom: o banco passou a conceder auxílio-educação para seus funcionários, após forte pressão do Sindicato.
Ruim: especulação de que, após a compra do Real, haveria 17 mil demissões no mundo.