O Banco do Brasil registrou lucro de R$ 18,80 bilhões no primeiro semestre deste ano. O crescimento foi de 8,5% em comparação ao primeiro semestre do ano passado.
O retorno sobre patrimônio líquido, também conhecido como ROE, registrou aumento de 0,3 pontos percentuais (p.p.) em um ano, alcançando 21,7%, mesmo percentual do primeiro trimestre deste ano.
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), no final do primeiro semestre, o Banco do Brasil contava com 87.130 funcionários – aumento de 2.099 postos de trabalho em 12 meses.
Porém, o Dieese destaca que enquanto o número de funcionários cresceu apenas 2,5% o de estagiários cresceu 28,7%, totalizando 485 no final do semestre.
No mesmo período, o banco abriu mais uma agência tradicional, totalizando 3.172 unidades, além de 13 agências digitais, passando a ter no país 826 estruturas deste perfil.
Entretanto, em doze meses, houve a redução de 40 postos de atendimento bancário (totalizando 1.530 unidades) e aumento de 1,64 milhão de clientes, chegando a 83,29 milhões em junho de 2024.
Em relação à concessão de crédito, o crescimento foi de 13,2% em 12 meses e 3,9% no trimestre, totalizando R$ 1,18 trilhão, em junho de 2024. O Agronegócio cresceu 14,9%, em um ano, totalizando R$ 335,45 bilhões.
O balanço do banco mostra que o índice de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias ficou em 3,00%, aumento de 0,27 p.p. em relação a junho de 2023. Porém, abaixo da inadimplência média do Sistema Financeiro Nacional (3,20%).
As provisões para devedores duvidosos (PDD), cresceram 56,1%, em doze meses, totalizando R$ 19,96 bilhões no primeiro semestre de 2024.
*Fonte: Contraf-CUT
*Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil