O Acordo Coletivo de Trabalho Aditivo venceu dia 31 de agosto. Os trabalhadores do Santander são os únicos, entre os bancos privados, que têm acordo suplementar.
Os bancários querem retomar as negociações com o Santander e discutir a pauta específica de reivindicações. O Acordo Coletivo de Trabalho Aditivo do banco, que tinha validade de dois anos, venceu dia 31 de agosto. A minuta foi entregue no dia 30 de agosto (foto) para os representantes do banco espanhol.
Além do aditivo, os trabalhadores querem ampliar os valores do Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) e preservar os termos de compromisso do Banesprev e Cabesp.
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Uma carta dos sindicalistas bancários foi encaminhada sexta-feira, dia 21, ao superintendente de Relações Sindicais do Santander, Jerônimo Tadeu dos Anjos, propondo que, além de agendar uma data de negociação, o banco prorrogue a vigência do aditivo vencido até a data da assinatura do novo instrumento.
“Além de renovar o aditivo com avanços, pretendemos continuar a discussão do PPRS, buscando garantir maior valorização dos funcionários do banco no Brasil, hoje os principais responsáveis por 25% do lucro mundial do banco espanhol”, afirma o funcionário do Santander e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.
Clique aqui para ler a pauta específica dos bancários do Santander.
Conquistas
Os trabalhadores do Santander são os únicos, entre os bancos privados, que possuem acordo suplementar à convenção coletiva. Entre as conquistas do aditivo está a garantia de duas mil bolsas auxílio-educação aos trabalhadores com ao menos quatro meses de trabalho e cursando a primeira graduação.
Outra cláusula social importante é a garantia às funcionárias com filho de até 9 meses de idade a dois descansos especiais durante a jornada, que podem ser trocados por 10 dias corridos de licença a serem usufruídos na sequência da licença-maternidade, pelo pai ou mãe, caso ambos sejam funcionários do banco.
“Queremos novas conquistas, como forma de reconhecer todo empenho e dedicação dos bancários, submetidos a metas abusivas de venda de produtos, estresse e condições inadequadas de trabalho e segurança na rede de agências”, destaca Ademir.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo
Foto: Contraf-CUT