Bancários avaliam combate ao assédio moral

Nesta terça-feira, 20 de dezembro, sindicalistas se reúnem com os bancos para avaliar primeiro semestre de 2011 da aplicação do programa de combate ao assédio moral.

Nesta terça-feira, 20 de dezembro, o movimento sindical se reúne às 15h com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para avaliar o primeiro semestre de 2011 da aplicação do programa de combate ao assédio moral, previsto no parágrafo 2º do acordo coletivo de trabalho aditivo para prevenção de conflitos no ambiente de trabalho. A reunião para avaliação do segundo semestre de 2011 deve acontecer no início de 2012.

No site do Sindicato, as denúncias podem ser feitas clicando no botão “Denuncie assédio moral”, no menu do canto superior esquerdo da tela, ou acessando aqui


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Numa primeira reunião sobre esse tema, em agosto, os dirigentes sindicais fizeram um balanço positivo dos primeiros seis meses de vigência do programa, mas defenderam ajustes para melhorar a sua aplicação. A Fenaban fez uma apresentação com dados estatísticos setoriais das denúncias de assédio moral apresentadas pelos sindicatos aos bancos, bem como trouxe sugestões de indicadores para avaliar o desempenho do programa.

Os dirigentes sindicais propuseram que a Fenaban inclua nas suas estatísticas as denúncias de assédio moral que também são feitas pelos canais internos dos bancos e quais as causas que provocaram essas denúncias. Os negociadores da Fenaban ficaram de consultar os bancos sobre as propostas apresentadas e continuar as discussões numa próxima reunião, em data a ser marcada.

Acordo inédito

O acordo criou um canal de denúncias, via sindicatos que firmaram o instrumento coletivo, que são repassadas aos bancos, preservando a identidade dos denunciantes, com o compromisso por parte dos bancos de investigar os casos apresentados. Os bancos acolhem as denúncias, abrem processos de investigação e, no prazo de 60 dias, informam os resultados aos sindicatos com as providências adotadas. Já as denúncias apresentadas ao sindicato de forma anônima continuam sendo apuradas pelas entidades, mas fora das regras desse programa.

O assédio moral é um dos principais problemas da categoria em todo país. Segundo a consulta feita entre maio e junho pelos sindicatos, 66% dos 27.644 bancários de todo o país conhecem o problema e estão muito preocupados como o assédio moral, de acordo com a enquete organizada pela Contraf-CUT.