Os bancos não apresentaram nova proposta até o final da noite desta segunda-feira, dia 27, prazo dado pelos representantes dos trabalhadores. A resposta dos bancários de Niterói e Região para esse descaso será a presença maciça na assembleia às 18h30.
Os bancos não apresentaram nova proposta até o final da noite desta segunda-feira, dia 27, prazo dado pelos representantes dos trabalhadores. A resposta dos bancários de Niterói e Região para esse descaso será a presença maciça na assembleia às 18h30 desta terça-feira, 28, na futura sede do Sindicato (Rua Evaristo da Veiga, 27, Centro de Niterói, ao lado do Liceu Nilo Peçanha). Será votada greve por tempo indeterminado a partir da quarta-feira, dia 29.
Até agora, todas as reivindicações dos bancários foram negadas pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). No dia 22, os banqueiros apresentaram uma proposta provocativa que apenas repõe a inflação (4,29%). O lucro dos bancos cresceu 32%, em média, só no primeiro semestre. Os banqueiros disseram que a reivindicação de reajuste de 11% é “exageradamente alta”.
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A assembleia será unificada, incluindo bancos públicos e particulares. Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, nas negociações sobre questões específicas, têm seguido a mesma postura de desrespeito aos bancários. Todos os bancos, enfim, demonstram que só uma forte greve pode quebrar essa intransigência.
Além dos avanços econômicos (como aumento real de salário, melhoria na PLR e elevação dos pisos), os bancários exigem melhores condições de trabalho e preservação da saúde, principalmente o fim das metas abusivas e do assédio moral. Outras reivindicações importantes são por medidas que preservem o emprego e protejam a vida.
● 11% de reajuste salarial.
● Piso salarial de R$ 1.510 para portaria, R$ 2.157 para escriturário (salário mínimo do Dieese), R$ 2.913 para caixas, R$ 3.641 para primeiro comissionado e R$ 4.855 para primeiro gerente.
● PLR de três salários mais R$ 4 mil fixos.
● Aumento para um salário mínimo (R$ 510) dos valores do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá.
● Previdência complementar em todos os bancos.
● Proteção à saúde do trabalhador, que inclua o combate às metas abusivas, ao assédio moral e à falta de segurança.
● Medidas para proteger o emprego, como garantias contra demissões imotivadas, reversão das terceirizações e fim da precarização dos correspondentes bancários.
● Mais contratações para amenizar a sobrecarga de trabalho, acabar com as filas e melhorar o atendimento ao público.
● Planos de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) em todos os bancos.