O crime ocorrido no fim da semana passada foi muito violento e deixou todos os funcionários da agência nervosos
Por solicitação do Sindicato dos Bancários de Niterói e Região à central do Itaú, a agência do banco da Praça Porto Rocha (antigo Unibanco), em Cabo Frio, não está funcionando nesta segunda-feira, (9). A unidade é local de trabalho da gerente que teve a família sequestrada, na noite da última quinta-feira (5). Segundo o sindicato, o pedido se deve ao estado emocional de todos os funcionários da agência.
O sindicalista Suez Santiago explicou que o crime ocorrido no fim da semana passada foi muito violento e deixou todos os funcionários da agência nervosos.
“Os sequestradores ficavam ligando para a agência o tempo todo. Eles, inclusive, sabiam as roupas que os bancários estavam usando naquele dia, demostrando que havia olheiros naquela região, acompanhando a movimentação dentro e fora da agência”, contou o sindicalista.
O sequestro aconteceu na região no último fim de semana. A gerente do Banco Itaú, que teve o nome foi preservado pela Polícia, foi abordada por sequestradores, na noite de quinta-feira, (5), ao chegar na sua residência, em Araruama. Ela, o marido e uma filha de 11 anos, passaram a noite sob a mira dos sequestradores.
No dia seguinte, a gerente foi obrigada a trabalhar normalmente e sacar a quantia exigida pelos criminosos para pagar o resgate dos familiares. Os bandidos exigiram que ela não revelasse a ninguém o que estava acontecendo. Mas, no decorrer das horas, a pressão levou a gerente a chamar a polícia. Equipes das divisões Anti-Sequestro e Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro foram acionadas. De acordo com Santiago, os funcionários da agência perceberam que tinha algo errado e a tensão tomou conta da unidade.
“Todos ficaram muito abalados. O sequestro começou na quinta-feira a noite e acabou por volta das 20h de sexta-feira”, disse o sindicalista.
Ainda na manhã de sexta-feira (6), um helicóptero da Civil sobrevoou Cabo Frio. Ao sobrevoar as comunidades do Jacaré e Guriri, o helicóptero foi recebido com tiros de fuzil. Informações apontavam para a participação de traficantes do bairro Jacaré no sequestro.
Apesar do tiroteio, que chamou atenção dos moradores das duas comunidades, a operação foi cuidadosa e divulgada para a imprensa somente após a solução do caso.
Os familiares da gerente foram libertados em São Pedro da Aldeia por volta das 20h de sexta-feira. A família passa bem. O caso, registrado na 126ª DP (Cabo Frio), segue sob investigação.
Fonte: Araruama Net
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