Apoio à greve vem do mundo inteiro

Argentina, Chile, França, Reino Unido, Espanha, Itália, Suíça, Áustria, Finlândia, Hungria, Paquistão, Malásia e Nova Zelândia. Esses são alguns dos países de onde vieram mensagens de apoio à greve dos bancários.

Argentina, Chile, França, Reino Unido, Espanha, Itália, Suíça, Áustria, Finlândia, Hungria, Paquistão, Malásia e Nova Zelândia. Esses são alguns dos países de onde vieram mensagens de apoio à greve dos bancários. Entidades de representação de trabalhadores expressam sua preocupação com o impasse no Brasil, que já dura 11 dias sem diálogo dos bancos, e prestam apoio e solidariedade.

No Brasil, manifestaram apoio vigilantes, metalúrgicos do ABC, químicos de São Paulo e do ABC, professores, funcionários públicos municipais, trabalhadores da saúde, do setor de energia, de comunicação, além de parlamentares e clientes.

As 28 mensagens internacionais recebidas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro valorizam a luta dos bancários brasileiros e reconhecem a legitimidade da greve por tempo indeterminado como forma de pressão para uma solução negociada. Cartas também foram enviadas à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), cobrando o fim da intransigência.


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A UNI – Sindicato Global do setor de serviços que representa 20 milhões de trabalhadores – foi uma das entidades sindicais que mandou mensagem.

“Não entendemos a resistência do setor empresarial em cumprir as demandas apresentadas pelos trabalhadores, pois os bancos brasileiros, mesmo em um cenário de crise econômica, são donos de uma saúde financeira que se sobressai em relação a outras regiões”, afirma o secretário-geral do UNI, Philip Jennings.

A Confederación Bancaria de Chile (CSTEBA) enviou carta afirmando que a vitória dos bancários brasileiros é importante para os trabalhadores do Chile.

“Estamos siguiendo atentamente el conflicto. Para los trabajadores bancarios de Chile, el éxito de nuestros compañeros en Brasil en sus justas demandas salariales es muy importante. Brasil es el país más grande de Sudamérica, con un movimiento sindical sólidamente organizado en la banca, por ello las victorias que Ustedes consiguen repercuten finalmente también en nuestro país”, afirma o documento.