Agência Barro Vermelho do Itaú, em São Gonçalo, é a primeira a ser assaltada em Niterói e Região, em 2008. Criminosos repetem estratégia crescente em 2007: fazer refém um bancário, que tem responsabilidade sobre o cofre da agência, além de sua família, durante toda a noite, e obrigar o funcionário a retirar dinheiro da agência pela manhã.
A agência Barro Vermelho do Itaú, em São Gonçalo, foi a primeira unidade bancária de Niterói e Região a ser assaltada, em 2008, inaugurando uma estaística que não deve parar por aí, a julgar pelo descaso dos banqueiros em relação à segurança e à saúde de seus funcionários e de seus clientes, que lhes dão os lucros exorbitantes.
Os criminosos repetiram uma estratégia que cresceu em 2007 e que parece seguir sua escalada em 2008.
Um bancário, que tem responsabilidade sobre o cofre da agência, foi feito refém em casa, com sua família, passando a noite inteira nas mãos dos criminosos.
Pela manhã, o funcionário é obrigado a ir a sua agência, abrir o cofre, pegar dinheiro e entregá-lo, fora da unidade aos bandidos.
Há muito tempo, entre outras sugestões, o movimento sindical reivindica que a chave do cofre não fique sob a guarda de bancários fora da agência e que não possa ser utilizada por apenas um funcionário, mas os banqueiros não vem dando ouvidos a esse pleito.
Não bastasse não atender reivindicações antigas, os bancos ainda tentam não cumprir o que já foi acordado.
Nesse último episódio, a Inspetoria do Itaú tentou impedir os sindicalistas Miro Batista e Osvaldo Gualberto, ambos do Itaú, de entrarem na unidade para garantir os direitos dos bancários: fechamento da agência e acompanhamento da saúde física e psicológica.
Os representantes do banco mostraram mais preocupação com a repercussão do seqüestro e do assalto na imprensa do que com a segurança e a saúde dos bancários.
O Sindicato recebeu os jornais O Fluminense, O São Gonçalo e Extra para esclarecer o incidente.