No mês que se comemora o Dia das Mães, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Financeiro (Contraf-CUT) lembra que o movimento sindical sempre lutou para conquistar direitos que beneficiem as trabalhadoras mães no ramo financeiro. Como resultado, vieram importantes conquistas que ajudam as mulheres a conciliar suas carreiras com a maternidade.
A ampliação da licença-maternidade para seis meses, prevista em lei desde 2013, é uma das conquistas mais significativas. Porém, ainda enfrenta resistência de algumas empresas. Além disso, as mães têm direito a pausas para amamentação, que devem ser concedidas durante a jornada de trabalho, e a creches dentro das próprias empresas ou em convênios firmados com instituições credenciadas.
Uma conquista específica da categoria bancária é a licença-paternidade de 20 dias. Ela permite que os pais se dediquem aos cuidados com os filhos recém-nascidos ou adotados nos primeiros dias de vida. A licença-paternidade é um importante instrumento de inclusão paterna e divide com as mães o cuidado e a responsabilidade pelos filhos.
A secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes explica que essas conquistas são importantes não só para as trabalhadoras, mas para a sociedade como um todo, que reconhece a importância do papel das mulheres no mercado de trabalho e na formação das novas gerações.
“O movimento sindical tem um papel fundamental em pressionar as empresas e o Estado para que garantam os direitos das trabalhadoras e construam um ambiente de trabalho mais equilibrado e justo para todos”, ressalta Fernanda.
A secretária de Comunicação da Contraf-CUT, Elaine Cutis, também falou sobre os desafios de conciliar carreira e maternidade.
“Ser mãe e dirigente sindical é uma jornada desafiadora, mas também uma oportunidade incrível de lutar pelos direitos das trabalhadoras e trabalhadores que, assim como eu, também são pais e mães. Como dirigente sindical, busco incessantemente por políticas e medidas que possam beneficiar as mães trabalhadoras, para que possam ter uma vida mais digna e equilibrada entre trabalho e família. Desejo felicidades a todas as mães trabalhadoras que, com sua força e coragem, contribuem diariamente para a construção de um mundo mais justo e igualitário”, declarou Elaine.
*Fonte: Contraf-CUT