Organizados em seus sindicatos, trabalhadores da Caixa Econômica Federal vêm participando de uma campanha para melhorar o atendimento e a rede de credenciamento do Saúde Caixa.
Em janeiro, na semana de 17 a 23, foram realizadas atividades em agências e departamentos administrativos do banco, nas redes sociais, além de distribuírem mensagens via aplicativos para ampliar o apoio ao abaixo-assinado “Saúde Caixa – 300 Mil Vidas Pedem Atenção”, que já conquistou a adesão de quase 24 mil pessoas.
O abaixo-assinado foi criado por Bete Moreira, empregada aposentada que milita voluntariamente em defesa do Saúde Caixa.
“Nosso apoio ao abaixo-assinado é o apoio a esta luta, que não é só dela, é de todos nós, empregadas e empregados da Caixa”, afirmou o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro.
Eliana Brasil, empregada da Caixa e secretária de Formação da Contraf-CUT, acrescenta que os trabalhadores querem também que a Caixa altere seu estatuto, para que possa cumprir com o que define nosso Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) sobre o custeio do Saúde Caixa.
Eliana lembrou que o ACT do Saúde Caixa prevê que o banco arque com 70% dos custos do plano. Entretanto hoje, devido ao teto de custeio, os empregados pagam quase 50% dos custos.
“Nossa ideia é unir todas as entidades, de representação e associativas, das empregadas e empregados em torno das iniciativas que reivindicam a melhoria do atendimento do Saúde Caixa e o fim do teto de custeio da Caixa com a saúde de seu quadro de pessoal. Precisamos estar unidos, somar forças, para atingirmos nosso objetivo”, completou Eliana.
*Fonte: Contraf-CUT