Reivindicação dos sindicalistas da Comissão de Empresa dos funcionários do Banco do Brasil (COE-BB), que os negociadores do banco ficaram de estudar, foi vetada pelo setor júridico do banco.
Reivindicação dos sindicalistas da Comissão de Empresa dos funcionários do Banco do Brasil (COE-BB), que os negociadores do banco ficaram de estudar, foi vetada pelo setor júridico do banco, uma vez que a legislação vigente impede o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados, antes do recebimento dos dividendos pelos acionistas.
A direção do Banco do Brasil garante que está acelerando o pagamento dos dividendos, após o que pagará a PLR o mais rapidamente possível.
Até o momento, o prazo máximo para o pagamento, definido na negociação do dia 27, entre a Direção do banco e a COE-BB, é o dia 10 de março.
O Acordo de PLR dos bancos privados, com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), prevê o pagamento da 2ª parcela anualizada até o dia 3 de Março, segunda-feira, mas isso não se aplica ao BB e à Caixa Econômica, que têm acordos de Participação nos Lucros específicos.
O Acordo de PLR do Banco do Brasil prevê o pagamento da parcela referente ao 2º semestre de 2007 em até 10 dias, após o pagamento dos dividendos aos acionistas.
“O funcionalismo do BB merecia essa antecipação, principalmente pelo último semestre, quando as agências, com dotações tradicionalmente insuficientes, passaram a sofrer ainda mais, com a saída de quase 8.000 funcionários, cerca de 10% do quadro, além das mudanças de cargos, das transferências e da chegada de novos colegas, vendaval que sequer amainou-se ainda. Quem pensava que as condições de trabalho haviam chegado no fundo do poço, viu que há sempre quem saiba cavar um pouco mais”, comentou Marcelo Quaresma, sindicalista do BB, em Niterói e Região.