Bancários de Niterói e região avaliam hoje proposta dos bancos

Assembleia acontece a partir das 18hs desta segunda-feira (07) no centro de Niterói. Categoria deve manter greve por tempo indeterminado.
Local: Evaristo da Veiga, 37 – Centro de Niterói – ao lado do Colégio Liceu Nilo Peçanha.

O Sindicato dos Bancários de Niterói e região realiza hoje a partir das 18:00hs assembleia extraordinária para apreciação da proposta de 7,1 de reajuste oferecida pelos bancos na última sexta-feira durante mesa de negociação com o Comando Nacional. A assembleia também vai deliberar sobre a continuidade da greve.

A direção do Sindicato orienta pela rejeição da proposição considerada aquém das reivindicações da categoria. Na manhã desta segunda-feira, todas as agências da base de Niterói permaneceram fechadas totalizando 19 dias de greve em toda região. Cerca de quatro mil bancários participam da mobilização e 231 agências não funcionam desde o dia 19 de setembro.

Os índices propostos compreendem uma elevação na proposta inicial de 6,1% para 7,1% de reajuste sobre os salários (aumento real de 0,97%) e para 7,5% sobre o piso salarial (ganho real de 1,34%). A proposta também aumenta para 10% o reajuste da parte fixa da regra básica e da parte adicional da PLR. As negociações, que estavam interrompidas havia um mês, foram retomadas na sexta-feira, no 16° dia da greve nacional dos bancários.

O local da assembleia é a futura sede da entidade que fica a Rua Evaristo da Veiga, 37, centro de Niterói, ao lado colégio Liceu Nilo Peçanha.

“É importante que a categoria se mantenha mobilizada e participe da assembleia onde vamos debater sobre essa proposta irrisória e que não contempla nossos anseios.
Os bancos lucraram bilhões apenas nos primeiros meses desse ano e possuem totais condições de atender as nossas reivindicações”, afirma Fabiano Júnior, presidente do Sindicato.

A nova proposta dos bancos é a seguinte:

– Reajuste: 7,1% (0,97% de aumento real).

– Piso: R$ 1.632,93, que significa reajuste de 7,5% (ganho real de 1,34%).

– PLR regra básica: reajuste de 10% da parte fixa, que passa para R$ 1.694,00 (limitado a R$ 9.011,76).

– PLR parcela adicional: 10% de reajuste (limitado a R$ 3.388,00).

Os bancários pedem reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 5.553,15 e piso de R$ 2.860. Pede, ainda, fim de metas abusivas e de assédio moral que adoece os bancários.

As paralisações por tempo indeterminado foram aprovadas em assembleias realizadas em todo o país no dia 12 de setembro.

Imprensa Seeb-Nit


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