Categoria permanece mobilizada e na quinta-feira avalia a greve em assembleia às 18:30hs na sede social do Sindicato no centro de Niterói.
O segundo dia de paralisações dos bancários foi tranquilo na base do Sindicato dos Bancários de Niterói que engloba 16 municípios das regiões Leste, Zona da Mata e Região dos Lagos, no Estado do Rio. As 220 agências bancárias permaneceram fechadas e nenhum tumulto foi registrado. A população continuou a utilizar os serviços disponíveis e apoiando o movimento da categoria que batalha por reajuste salarial de 10,25%. Os 3,5 mil bancários na região entraram em greve nesta terça-feira, 18 de setembro, por tempo indeterminado. Amanhã, a categoria volta a se reunir em assembléia para avaliar a mobilização e traçar novas estratégias.
A categoria está em negociação salarial com os bancos desde o início de agosto. A Fenaban, entidade que representa os banqueiros, ofereceu reajuste de 6% aos bancários no dia 28, que foi rejeitado em assembleias por todo país. Como não houve nenhuma nova proposição dos bancos, os bancários se utilizaram do instituto da greve, conferido aos trabalhadores na Constituição Federal de 1988.
O movimento em Niterói continua com 100% de adesão da categoria e todas as unidades permaneceram sem funcionar. Em São Gonçalo, Alcântara, Icaraí, centro de Niterói, Itaboraí e Cabo Frio, cidades onde o número de agências é maior, não houve ocorrências durante a greve.
O Secretário de Imprensa do Sindicato dos Bancários, Heber Matias, avalia como positivo os dois primeiros dias da interrupção. “A categoria mais uma vez demonstra seu anseio por melhores condições de trabalho e, nós, como representantes do movimento sindical, temos que ser a voz dos trabalhadores e gritar para os banqueiros que queremos mudanças e melhores salários. Nossa greve é muito organizada, sem baderna e com muita responsabilidade para não prejudicar a população. Continuaremos firmes nos postos até que os bancos entendam que precisam atender às nossas reivindicações”, declarou Heber Matias.
Nesta quinta-feira, 20, a categoria volta a ser reunir para definir como serão os próximos dias da greve em todos os municípios. A paralisação ainda não tem data para terminar.
Em todo país 5.132 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 26 estados e no Distrito Federal foram fechadas. Um balanço feito pela Contraf-CUT com base nos dados enviados pelos 137 sindicatos que integram o Comando Nacional dos Bancários, mostrou que a paralisação começou mais forte que a do ano passado, quando 4.191 agências foram paralisadas.
Principais reivindicações
• Reajuste salarial: 10,25% (5% de aumento real)
• PLR: Três salários mais R$ 4.961,25 fixos
• Piso Salarial: Salário mínimo do Dieese (R$ 2.416,38)
• Tíquete-refeição e cesta-alimentação: Um salário mínimo (R$ 622,00) cada
• Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários
• Emprego: aumentar as contratações, acabar com a rotatividade e as terceirizações e aprovar a Convenção 158 da OIT (que inibe demissões imotivadas)
• Auxílio-educação para graduação e pós-graduação
• Jornada de 5 horas diárias para todos, com dois turnos de trabalho
• Saúde: fim das metas abusivas e do assédio moral
• Mais segurança nas agências e postos bancários
• Previdência complementar para todos os bancários
• Igualdade de oportunidades
Assessoria de Imprensa Seeb-Niterói
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