Os funcionários do espanhol Santander e do Real receberam como PLR apenas a regra básica (80% do salário mais R$ 966), apesar da inexplicável diferença de R$ 2,58 bilhões no balanço.
Os funcionários do espanhol Santander e do Real receberam como PLR apenas a regra básica (80% do salário mais R$ 966), apesar da inexplicável diferença de R$ 2,58 bilhões no balanço. O próprio presidente do Santander, Fábio Barbosa, anunciou que, dos 8,9 bilhões de euros (cerca de R$ 26,76 bilhões) do resultado global da instituição, o Brasil respondeu por 20% (o que corresponderia a R$ 5,33 bilhões). Como, então, o lucro no Brasil foi de apenas R$ 2,75 bilhões?
Para resolver o mistério, aconteceu uma reunião entre sindicalista e superintendentes de Relações Sindicais do Santander e do Real. Questionados, os representantes dos banqueiros simplesmente se levantaram e saíram.
“Como se não bastasse o assédio moral e as metas abusivas, o banco deixa de remunerar aqueles que são os principais responsáveis pelo lucro: nós, bancários”, disse o sindicalista Júlio Pessoa. Ele adianta que os sindicatos vão forçar uma nova negociação com a direção do banco. “Queremos apenas o que nos é de direito”, afirmou.