– Na audiência de ontem, segunda-feira, dia 14, diretores do banco apresentaram alguns paliativos e nenhuma alternativa ao pacote de reestruturação e demissão.
– Na audiência de ontem, segunda-feira, dia 14, diretores do banco apresentaram alguns paliativos e nenhuma alternativa ao pacote de reestruturação e demissão.
– Comissão de Empresa, em Brasília desde domingo, deve reunir-se hoje, terça-feira, dia 15, com o vice-presidente de Gestão de Pessoas, Luiz Osvaldo.
– Reunião com o presidente Lima Neto, que está em Londres, acontece na sexta-feira, dia 18.
– Funcionalismo começou a sentir o real peso do “pacotão” [foto], com os descomissionamentos e o corte de 3.082 caixas e 1.366 escriturários, além da redução de dotações, desde ontem, segunda-feira, dia 15.
– A criação de 4.937 cargos de assistentes de negócios é um cala-boca para descomissionados, uma ampliação da burla à jornada de seis horas e um corte nas horas-extras.
– Sindicato de Niterói e Região aguarda desfecho das negociações desta semana e deve convocar assembléia na próxima semana, só realizando manifestações e paralisações com a participação do funcionalismo, especialmente com a solidariedade dos que não foram atingidos nesse momento.
– “Desde o Novo Rosto, em 1990, o Banco do Brasil afasta-se da sua missão de banco público, tanto que o objetivo desse pacote, segundo a direção do banco, seria previnir uma possível futura perda de posição no mercado. Um tese do tipo “como vai piorar amanhã, é melhor piorar logo hoje”. O BB adotou práticas condenadas, até juridicamente, em outros bancos. O fim das substituições obriga o acúmulo ou o desvio de função e a terceirização do processamento de envelopes é uma interposição fraudulenta de mão-de-obra. Só não privatizam o BB porque ele ainda serve reduzir o déficit público, compor o superávit primário e saldar parte da dívida externa. Porém, cada vez menos, o Banco do Brasil serve aos brasileiros”, comentou Marcelo Quaresma, sindicalista do BB, em Niterói e Região.