– Um funcionário e seus familiares são feitos reféns até criminosos receberem resgate.
– BB respeita Conveção Coletiva, não abrindo a agência e dispensando funcionários.
– Caixa de Assistência e Núcleo Jurídico também estão na cidade, tomando as providências médicas e legais.
– Sindicato, através da Delegacia Sindical de Cabo Frio, acompanha o cumprimento da legislação e o apoio aos bancários.
Foi-se o tempo em que viver no interior era sinal de tranqüilidade e qualidade de vida.
Na pequena Iguaba Grande, munícipio com 15 mil habitantes, a única agência da cidade, a do Banco do Brasil, foi assaltada na manhã desta sexta-feira, dia 2 de março.
O golpe foi o mesmo utilizado em muitas ações nos grandes centros. A casa de um bancário é invadida, sua família é mantida como refém e o funcionário é obrigado a ir até sua agência pegar o dinheiro do resgate.
Dessa vez, pelo menos, as vítimas saíram ilesas. Mais uma vez, por pura sorte, como aconteceu ontem, dia 1º de março, quando o Itaú do Barro Vermelho, em São Gonçalo, foi assaltado com a agência aberta.
Assim que foi comunicado da ocorrência, o Sindicato entrou em contato com a Gerência de Varejo, que garantiu o respeito à Convenção Coletiva.
A agência não abriu e os funcionários foram dispensados, exceto os que precisaram prestar depoimento na Delegacia local, acomapnhados pelo Núcleo Jurídico do banco, e os que ficaram contabilizando o prejuízo financeiro da agência.
Já as vítimas e os funcionários mais abalados tiveram o acompanhamento da Caixa de Assistência do BB.
Por outro lado, o diretor Marcus Vinícius (HSBC), da Delegacia Sindical de Cabo Frio, foi ao local para prestar solidariedade e apoio aos colegas bancários, além de acompanhar o cumprimento da legislação por parte do banco.
“Dois assaltos em dois dias em nossa base. É um trágico recorde! E não me venham dizer que é coincidência ou fatalidade. Os criminosos estão cada dia mais à frente da segurança bancária, apesar dos nossos protestos e sugestões. Mas quanto vale a vida de um bancário para um banqueiro?… Menos do que os investimentos em segurança. Então, que Deus nos proteja!”, comentou Marcelo Quaresma, sindicalista do BB.