Reality show cruel no HSBC

Depois de gastar fortunas em programas de TV na linha reality shows, como “Big Brother Brasil” e “O Aprendiz”, o HSBC passou a impor tarefas impossíveis nas agências e obrigam abertura aos sábados em São Paulo e Minas. Sindicato protesta com a direção.

Depois de gastar fortunas em programas de TV na linha reality shows, como “Big Brother Brasil” e “O Aprendiz”, o HSBC passou a impor tarefas impossíveis nas agências. Dia 8 anunciaram a abertura aos sábados de agências em São paulo e Minas Gerais. Parece até que pretende colocar seus funcionários em algo chamado “O Infeliz”, uma paródia cruel e desumana do programa apresentado por Roberto Justus. A diferença é que o banco não investe um centavo nesse “O Infeliz” e os “participantes”, que são os trabalhadores das agências, não ganham prêmio nenhum.
As regras absurdas desse jogo são as seguintes: os poucos funcionários têm que trabalhar excessivamente em agências que funcionam das 9h às 18h sem contratar mais pessoal, as metas são missões impossíveis, não existe plano de cargos e salários e ninguém valoriza o trabalho apresentado. Para piorar, o HSBC paga um dos menores salários na área gerencial. “Não é à toa que o HSBC tem o maior índice de licenças médicas no País”, observa Jorge Antônio, presidente do Sindicato.
Há poucos dias, a Comissão de Empresa (COE) dos funcionários encaminhou uma carta à diretoria do banco solicitando providências para acabar com essa situação absurda. No documento, os bancários solicitam a padronização do horário de atendimento em todas as agências e a contratação de novos empregados, com a adoção de critério único para o pagamento de participação nos resultados e a redução das metas.