Desconto feito em março nos salários deve acabar, com apoio da CUT e do Sindicato. Foi inventado por Vargas e ia também para o Governo, federações e confederações.
Quanto o banqueiro acha que vale um dia do seu trabalho? É fácil descobrir: basta conferir quanto foi descontado no seu contracheque, em março, sob o título “Imposto Sindical”.
Essa mordida no seu salário, que está prestes a acabar, foi inventada na ditadura Vargas, na década de 40, e é dividida da seguinte forma: 20% vão para o Governo, 15% vão para as federações, 5% vão para as confederações, e os 60% restantes vão para os sindicatos.
A Reforma Sindical, que já está sendo avaliada no Congresso Nacional e foi preparada com a ajuda da CUT e de outras centrais sindicais, acaba com o Imposto Sindical.
Nessas seis décadas de existência, ele veio sendo feito todo ano no contracheque de todos os trabalhadores com carteira assinada, sindicalizados ou não. Por isso, apesar de ajudar entidades como o Sindicato dos Bancários de Niterói e Região a continuar lutanto por você, o Imposto Sindical acaba possibilitando a sobrevivência de sindicatos pelegos, que só existem no papel e que sobrevivem desse imposto, sem trabalhadores associados e sem luta. Por isso a CUT e o Sindicato apóiam o seu fim.
No entanto, como a reforma ainda não foi aprovada em Brasília, este ano o desconto ainda foi feito.