Agência Niterói podia ficar até 15 dias sem ar condicionado, mas ação do Sindicato fez o problema acabar em 48 horas
A semana começou com muito calor na segunda-feira, o maior dos 62 anos de existência do serviço de meteorologia, e uma chuva de reclamações dos funcionários da agência Niterói do Banco do Brasil.
O ar condicionado de uma das mais tradicionais agências bancárias niteroienses, quase tão antigo quanto o serviço de meteorologia, tinha pifado.
Denúncia recebida pela manhã, no início da tarde os sindicalistas Marcelo Quaresma (BB), Heber Mathias (Bradesco) e Marcial Maiato (Unibanco) foram conversar com a administração da agência e souberam que o problema era em uma peça que não existia mais no mercado e que teria que ser feita por encomenda, o que, segundo os técnicos da manutenção, poderia levar até 15 dias.
Apesar da explicação, nossos diretores acharam que seria desumano manter a agência aberta naquela situação, que só estava sendo amenizada por raríssimos ventiladores nos quatro andares do prédio, que abriga ainda um núcleo jurídico do banco, um setor da caixa de assistência médica dos funcionários (Cassi) e a Superintendência Regional Niterói.
Depois de uma reunião dos nossos diretores com os funcionários da agência, ficou definido um prazo de 48 horas para o conserto do ar, caso contrário não haveria expediente a partir da quarta-feira, enquanto perdurasse a situação, que já provocara problemas de saúde em funcionários e clientes.
Diante da possibilidade de paralisação, houve uma agilização do processo de reparo, foi feita uma adaptação de uma peça nova ao sistema antigo e na manhã da quarta-feira, o ar condicionado voltou a funcionar normalmente. E a agência também.
Lembramos a todos os bancários que como as agências hoje, por questões de segurança, têm muito pouca ou até nenhuma ventilação, a ausência do ar condicionado se torna uma questão de saúde pública, pois provoca não só mal estar como facilita a transmissão de doenças. Por isso, é fundamental que o problema seja comunicado imediatamente ao Sindicato para que nossa entidade interfira na agilização do reparo necessário, acione o Ministério do Trabalho, a Saúde Pública ou até paralise a agência, como ocorreu recentemente no Santander do Centro de Niterói.