Os encontros nacionais dos funcionários de bancos privados, realizados em São Paulo, apresentaram definições importantes para as Comissões de Organização dos Empregados (COEs) do Bradesco, Itaú, Santander e HSBC.
Os trabalhadores do Bradesco avaliaram a importância de pensar em um novo modelo para o banco, pois o atual não serve nem ao trabalhador nem ao cliente. Outra ideia discutida foi pensar o banco como holding, para que todos trabalhadores do ramo financeiro sejam comtemplados nas negociações dos bancários.
Já o encontro dos funcionários do Itaú, as discussões foram divididas em quatro temas: segurança bancária; emprego e remuneração; plano de saúde e saúde e condições de trabalho. No grupo de segurança bancária, foram aprovadas propostas, como transferir a responsabilidade da posse das chaves dos funcionários para empresas especializadas, fim imediato das revistas pessoal e íntima; e, no caso de assaltos, as agências só podem ser reabertas com a vistoria e autorização da Delegacia de Controle de Segurança Privada (Delesp).
No grupo de emprego e remuneração, a ideia é combater práticas de horário estendido, rotatividade (turn-over) e a terceirização. Na saúde, a proposta é a manutenção da autogestão do plano de saúde e reimplantação de escritórios estaduais, como havia anteriormente, além da ampliação da rede credenciada.
Diversos temas foram abordados pelo grupo que debateu as questões de saúde e condições de trabalho, como a efetiva inclusão das pessoas com deficiência nos quadros do banco, cumprimento das cotas previstas em lei, combate à discriminação e preconceito, com políticas claras e construídas coletivamente e garantias de formação profissional e possibilidade de ascensão profissional.
Os funcionários do Santander debateram diversos temas com destaques para saúde e condições de trabalho, Emprego e terceirização, Plano de previdência complementar do Santander e Plano de saúde complementar do Santander.
As discussões dos trabalhadores do HSBC giraram em torno dos rumores do fim da operação do banco no Brasil e uma possível venda dos ativos. O tema mais debatido foi a garantia da manutenção dos postos de trabalho. Os funcionários fizeram também um grande ato em frente à sede do Banco Central, em São Paulo, para protestar contra a venda do banco. Os trabalhadores lembraram os aportes dados pelo Banco Central quando do início das operações do banco em 1997.
O Sindicato dos Bancários de Niterói teve representantes em nas discussões em todos os bancos:
Bradesco: Luis Cláudio Caju, Heber Mathias e Euclides Netto (Fetraf);
Itaú: Marize Duarte, José Guilherme e Miriam Angélica;
Santander: Júlio Pessoa e Rosângela
HSBC: Jorge Antônio Porkinho e Rubens Branquinho (Fetraf)
ContrafCut: Fabiano Júnior (Diretor Executivo da Confederação)
Imprensa Seeb-Nit com informações da ContrafCut