Mobilização dos trabalhadores começou às seis horas da manhã numa concentração em frente a agência do Bradesco na Avenida Amaral Peixoto, em Niterói que reuniu mais de 200 profissionais.
Os vigilantes de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Rio Bonito iniciaram a greve geral por reajuste salarial na manhã desta segunda-feira, 12. A mobilização dos trabalhadores começou às seis horas da manhã numa concentração em frente a agência do Bradesco na Avenida Amaral Peixoto, em Niterói que reuniu mais de 200 profissionais. Cerca de sete mil vigilantes atuam em postos de serviços como bancos, shoppings, empresas privadas, hospitais e outros órgãos públicos na região. No Estado, a paralisação deve mobilizar mais de 70 mil trabalhadores.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e regiões, Cláudio José, a grande maioria das agências bancárias estão fechadas cumprindo assim o plano de segurança regulado pela Polícia Federal.
“Colocamos um vigilante em cada agência para que sejam realizados os movimentos de compensação, mas os bancos não podem ser abertos com apenas um vigilante. A agência que fizer isso estará descumprindo seu plano de segurança colocando em risco os clientes, os bancários e a segurança da localidade. Mesmo assim, alguns gerentes intransigentes e que não se preocupam com a proteção de seus clientes e funcionários insistem em abrir a agência como alguns casos do Itaú e Bradesco. Já estamos em contato com o Sindicato dos Bancários para providências. A adesão é de mais de 60% dos trabalhadores o que demonstra a indignação da categoria com os empresários. Não vamos aceitar 0% de reajuste!”, afirma Cláudio José.
Nas outras cidades que compõem a base territorial de atuação do Sindicato dos Vigilantes de Niterói e região a categoria também não compareceu ao trabalho. As concentrações ocorrem em pontos estratégicos dos municípios como:
– São Gonçalo/Alcântara: Bradesco de São Gonçalo em frente a Prefeitura;
– Itaboraí: Praça de Itaboraí próximo à loja das Casas Bahia;
– Maricá: em frente ao Bradesco do centro da cidade.
Todas as ações são coordenadas pelos diretores do SVNIT e da Federação Estadual dos Vigilantes. A Confederação Nacional dos Vigilantes também está apoiando a ação.
A categoria reivindica reajuste salarial de 10%, além da reposição da inflação, aumento no tíquete refeição de R$ 8.75 para R$ 16,70, plano de saúde e pagamento dos 22% restantes do adicional por risco de vida na profissão.
Fonte: SVNIT
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